Atitude Limitante

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ATITUDE LIMITANTE

Existe alguma coisa que você precisa fazer, mas preferia não fazer? Existe algo que lhe traria sucesso e realização, mas que simplesmente você não consegue fazer?Por que não? É tão ruim assim? Ou você tem evitado essa situação há tanto tempo que criou uma barreira contra ela? Hábitos e atitudes se perpetuam. E freqüentemente achamos necessário nos livrarmos deles.Provavelmente você já passou por muitas outras situações tão arriscadas, desagradáveis ou difíceis quanto essa que está evitando. Não é a situação que está lhe barrando. É você mesmo. Na verdade, algumas atitudes que você toma tentando fugir dessa situação são tão desconfortáveis quanto dar uma solução a ela.Faça o que tiver de ser feito! Livre-se dessa atitude limitante. Você pode lidar com qualquer desafio que se apresente. Pare de reprimir-se e aprenda a desfrutar das ações que levam ao sucesso

Enquanto Os Ventos Sopram

ENQUANTO OS VENTOS SOPRAM

Conta-se que, há muito tempo, um fazendeiro possuía muitas terras ao longo do litoral do Atlântico.Horrorosas tempestades varriam aquela região extensa, fazendo estragos nas construções e nas plantações.Por esse motivo, o rico fazendeiro estava, constantemente, a braços com o problema de falta de empregados. A maioria das pessoas estava pouco disposta a trabalhar naquela localidade.As recusas eram muitas, a cada tentativa de conseguir novos auxiliares.Finalmente, um homem baixo e magro, de meia-idade, se apresentou.Você é um bom lavrador? Perguntou o fazendeiro.Bom, respondeu o pequeno homem, eu posso dormir enquanto os ventos sopram.Embora confuso com a resposta, o fazendeiro, desesperado por ajuda, o empregou.O pequeno homem trabalhou bem ao redor da fazenda, mantendo-se ocupado do alvorecer ao anoitecer.O fazendeiro deu um suspiro de alívio, satisfeito com o trabalho do homem.Então, numa noite, o vento uivou ruidosamente, anunciando que sua passagem pelas propriedades seria arrasadora.O fazendeiro pulou da cama, agarrou um lampião e correu até o alojamento dos empregados.O pequeno homem dormia serenamente. O patrão o sacudiu e gritou:Levante depressa! Uma tempestade está chegando. Vá amarrar as coisas antes que sejam arrastadas.O empregado se virou na cama e calmo, mas firme, disse:Não, senhor. Eu não vou me levantar. Eu lhe falei: posso dormir enquanto os ventos sopram.A resposta enfureceu o empregador. Não estivesse tão desesperado com a tempestade que se aproximava, ele despediria naquela hora o mau funcionário.Apressou-se a sair para preparar, ele mesmo, o terreno para a tormenta sempre mais próxima.Para seu assombro, ele descobriu que todos os montes de feno tinham sido cobertos com lonas firmemente presas ao solo.As vacas estavam bem protegidas no celeiro, os frangos estavam nos viveiros e todas as portas muito bem trancadas.As janelas estavam bem fechadas e seguras. Tudo estava amarrado. Nada poderia ser arrastado.Então, o fazendeiro entendeu o que seu empregado quis dizer. Retornou ele mesmo para sua cama para também dormir, enquanto o vento soprava.* * *Se os ventos gélidos da morte lhe viessem, hoje, arrebatar um ser querido, você estaria preparado?Se reveses financeiros, instabilidade econômica levassem seus bens de rompante, você estaria preparado?A religião que professamos, a fé que abraçamos devem nos preparar o Espírito, a mente e o corpo para os momentos de solidão, pranto e dor.Enquanto o dia sorri, faz sol em sua vida, fortifique-se, prepare-se de tal forma que, ao chegarem as tsunamis, soprarem os ventos e a borrasca lhe castigar, você continue firme, sereno.Pense nisso e comece hoje a sua preparação.
Momento Espiita

Do Livro "O Homem Que Veio Da Sombra"



Adeus:É quando o coração que parte deixa a metade com quem fica.Amigo:É alguém que fica para ajudar quando todo mundo se afasta.Amor ao próximo:É quando o estranho passa a ser o amigo que ainda não abraçamos.Caridade:É quando a gente está com fome, só tem uma bolacha e reparte.Carinho:É quando a gente não encontra nenhuma palavra parra expressar o que sente e fala com as mâos, colocando o afago em cada dedo.Ciúme:É quando o coração fica apertado porque não confia em si mesmo.Cordialidade:É quando amamos muito uma pessoa e tratamos todo mundo da maneira que a tratamos.Doutrinação:É quando a gente conversa com o Espírito colocando o coração em cada palavra.Entendimento:É quando um velhinho caminha devagar na nossa frente e a gente estando apressado não reclama.Evangelho:É um livro que só se lê bem com o coração.Evolução:É quando a gente está lá na frente e sente vontade de buscar quem ficou para trás.Fé:É quando a gente diz que vai escalar um Everest e o coração já o considera feito.Filhos:É quando Deus entrega uma jóia em nossa mão e recomenda cuidá-lá.Fome:É quando o estômago manda um pedido para a boca e ela silencia.Inimizade:É quando a gente empurra a linha do afeto para bem distante.Inveja:É quando a gente ainda não descobriu que pode ser mais e melhor do que o outro.Lágrima:É quando o coração pede aos olhos que falem por ele.Lealdade:É quando a gente prefere morrer que trair a quem ama.Mágoa:É um espinho que a gente colocano coração e se esquece de retirar.Maldade:É quando arrancamos as asas do anjo que deverámos ser.Netos:É quando Deus tem pena dos avós e manda anjos para alegrá-los.Ódio:É quando plantamos trigo o ano todo e estando os pendões maduros a gente queima tudo em um dia.Orgulho:É quando a gente é uma formiga e quer convencer os outros de que é um elefante.Paz:É o prêmio de quem cumpre honestamente o dever.Perdão:É uma alegria que a gente se dá e que pensava que jamis teria.Perfume:É quando mesmo de olhos fechados a gente reconhece quem nos faz feliz.Pessimismo:É quando a gente perde a capacidade de ver em cores.Preguiça:É quando entra vírus na coragem e ela adoece.Raiva:É quando colocamos uma muralha no caminho da paz.Saudade:É estando longe, sentir vontade de voar, e estando perto, querer parar o tempo.Sexo:É quando a gente ama tanto que tem vontade de morar dentro do outro.Simplicidade:É o comportamento de quem começa a ser sábio.Sinceridade:É quando nos expressamos como se o outro estivesse do outro lado do espelho.Solidão:É quando estamos cercados por pessoas, mas o coração não vê ninguém por perto.Supérfluo:É quando a nossa sede precisa de um gole de aguá e a gente pede um rio inteiro.Ternura:É quando alguém nos olha e os olhos brilham como duas estrelas.Vaidade:É quando a gente abdica da nossa essência por outra, geralmente pior.

Somos Luz


SOMOS LUZ!

O Divino escultor esculpiu nossa imagem-forma na Luz. Sorrindo, Ele disse dentro de cada espírito:“Você ocupará muitas formas na existência, terá vários rostos e corpos, de cores e formatos diferentes, mas a sua verdadeira face é a da Luz!” Porém, o tempo passou, e nos identificamos com as diversas formas, não só físicas, mas, também, com aquelas mentais e emocionais. Passamos a viver e agir nas formas, mas sem sentir o Espírito em nós. Passamos a viver de forma vazia, sem sentido e sem profundidade. Apegamo-nos demais às formas moldadas e condensadas nas energias da natureza, e mesmo quando elas se desgastam, e o seu uso não é mais possível, ficamos meio perdidos, chorando sobre a referência externa com a qual nos identificávamos tanto. Foi por isso que o sábio Jesus disse: “Deixem que os mortos enterrem os seus mortos!” O Rabi estava certo: quem anda com o espírito entorpecido nas ilusões sensoriais do mundo e acha que é só isso que existe, na verdade está morto de raciocínio, percepção e espírito. Confundir a Luz do espírito com a casca abandonada é o mesmo que confundir a roupa com quem a veste. Se é necessário respeitar o invólucro carnal abandonado, pois era morada do espírito em ascensão, é mais necessário, ainda, respeitar o próprio espírito, essência imperecível e dotado de todos os potenciais celestes. E nenhum espírito, em época alguma, jamais foi seguro pelo caixão ou pelo solo onde o seu corpo ficou sendo transformado em outras energias pela generosa Mãe Terra. Aos corpos que ficam na Terra, o nosso muito obrigado, por tudo o que aprendemos por intermédio deles. Porém, somos espíritos com a face da Luz! Somos forma e semelhança da Luz, pois não somos animais vertebrados, somos consciências imperecíveis. Somos a cara de Deus! Não somos brancos, negros, amarelos ou vermelhos. Não somos nem mesmo terrestres, pois qualquer espírito é egresso de outros planos sutis, não-físicos. Portanto, somos extraterrestres, pois terrestres são apenas os corpos que ocupamos temporariamente.
SOMOS LUZ!
Enquanto os “mortos enterram os seus mortos”, os espíritos continuam vivendo além... Os primeiros olham as tumbas e choram a ilusão de suas referências apenas físicas; os últimos olham para as estrelas e alçam vôo para outras paragens. E lá em cima não há nenhum número de tumba como referência, nem esquifes enterrados para alguém se guiar na dor de sua perda ilusória. O que tem mesmo é uma infinidade de espíritos vivos, todos com a cara de Deus! O Divino Escultor esculpiu nossa imagem-forma na Luz. Portanto, façamos jus a essa Luz.
SEJAMOS LUZ!
(Este texto é dedicado às pessoas que jamais desistem dos ideais sadios na existência. Mesmo cercadas por dificuldades variadas, elas persistem e confiam na própria Luz que viaja dentro de seus corações. Elas sabem que essa Luz não é deste mundo, e que só o Divino Escultor é que sabe o real valor de cada um, pois Ele conhece profundamente o mais secreto dos pensamentos dos homens e sabe quem é leal e servidor consciente dos seus magnos desígnios evolutivos.) Paz e Luz.

Wagner Borges

Obsessão e Doenças Mentais


Muitos dos distúrbios de ordem mental e psíquica têm origem não em problemas orgânicos, mas em processos desencadeados por obsessores.

DR. JORGE ANDRÉA DOS SANTOS
Na análise do psiquismo humano e com os conhecimentos que já possuímos sobre psicologia profunda, estarão em evidência não só o campo material, mas também o energético-orientador, mais avançado em qualidades psicológicas e responsável pelas diretrizes inteligentes do ser. Neste campo do psiquismo, os pensamentos são elaborados e devidamente estruturados, a fim de serem reflexionados e adaptados para o mundo físico das células nervosas ou zona consciente.Por outro lado, não podemos deixar de notar no psiquismo a condição de centro emissor e receptor de energias específicas, propiciando ligações dos campos mentais com os nossos afins. O psiquismo humano está sujeito a interações cada vez mais intensas, quando o bloco afetivo está presente de forma preponderante. Nestes casos, as permutas mentais se tornam constantes e ativas por questões de sintonia e mais apurada afinidade.Desse modo, compreendemos as influências psíquicas a que estamos subordinados, que se intensificam quando o elemento emocional e afetivo se encontra ativado não só no campo do amor, mas também no desamor ligado ao ódio. Tanto os que amam como os que odeiam desencadeiam imensos pacotes energéticos psíquicos que vão atingir os seus afins em sintonia consciente ou inconsciente.Estes campos psicológicos, em suas devidas manifestações, necessitam da acolhida e do respectivo entrosamento. Como nossa vida mental será o resultado de muitas etapas (reencarnações), as ligações apresentam profundas relações não só com os fatores e experiências presentes, mas também com as fontes e registros de todo o nosso passado. Isto faz com que as ligações mentais sejam bastante complexas, com estruturações de difícil decifração e cujo conjunto de emissão e recepção ou ação e reação de toda natureza (positiva, gerada pelo bem e pela ordem, ou negativa, desencadeada pelo mal e pelo desejo de vingança e ódio) apresente projeções das mais variadas em estados harmônicos. Os estados de desarmonia que se refletem na organização mental mostram variações de toda ordem, cujo grau de intensidade estará relacionado principalmente com os lastros distônicos do passado. A acolhida mental dessas reações se fazem comumente entre encarnados e desencarnados com naturais oscilações, cuja sintomatologia decorrente deverá fazer parte de um capítulo pouco abordado ou mesmo desconhecido da psiquiatria, as decantadas obsessões espirituais.
Classificação das Obsessões
A doutrina espírita tem cuidado com zelo do tema das obsessões, apresentando uma classificação didática que torna compreensível o processo da influência espiritual do desencarnado no psiquismo do encarnado. Assim, as obsessões foram abordadas em três patamares: simples, fascinação e subjugação.A obsessão simples é observada quando há pouca interferência nas correntes mentais do atingido, consciente ou inconscientemente, mas sem domínio do receptor. Muitas vezes, o próprio atingido reconhece a influência negativa, procura se prevenir, possui condições de luta e expulsa a idéia parasitária que deseja acolhida. A obsessão-fascinação é um processo mais intenso e mais grave, no qual as correntes emissoras destoantes se assentam na mente receptora, fazendo parte da estrutura dos pensamentos. O indivíduo fica como que totalmente envolvido pelas sugestões e passa a não distinguir mais o certo do errado. Apesar da presença de raciocínio e de diversas elaborações mentais em parâmetros fisiológicos, o indivíduo passa a conviver com uma idéia que lhe foi injetada, achando-a certa, justa e perfeita, ainda que seja um absurdo. É como se a pessoa perdesse sua avaliação crítica em determinadas mensurações psicológicas.Já a obsessão-subjugação traduz um bloqueio intenso da vontade, as resoluções do psiquismo estarão subordinadas ao jugo das correntes emissoras do obsessor, que passa a comandar, subjugando o obsediado de modo integral. É neste grupo, principalmente, que se desenvolvem os conhecidos quadros mentais patológicos, nos quais, muitas vezes, a análise se torna de difícil avaliação. Nestes casos, as associações entre obsessão espiritual e doença mental se imbricam de tal modo que os sintomas mentais se tornam definitivos pelas constantes demarcações do processo obsessivo.É lógico se compreender que os diversos quadros obsessivos são variados e estão de acordo com cada ser, levando-se em consideração o arcabouço psicológico, a intensidade das reações, a conduta pessoal, atitudes diversas e as ligações com o passado, tudo a responder pelas conhecidas reações cármicas. Muitas vezes, certas obsessões aparecem de modo fugaz e logo são afastadas pelas atitudes nobres e corretas do indivíduo que, com este proceder, neutraliza as investidas. Outras vezes, mostram-se mais duradouras, mas se apagam à medida que o atingido vai se ligando ao bem e aos modelos mentais mais ajustados.Existe um fator ao qual não podemos deixar de nos referir, que é a sensibilidade medi única, pois ela permite ligações mais intensas pelas aberturas dos campos mentais. Allan Kardec afirmou de forma oportuna: "Não foram os médiuns nem os espíritas que criaram os espíritos. Ao contrário, foram os espíritos que fizeram com que haja espíritas e médiuns. Não sendo os espíritos mais do que as almas dos homens, é claro que há espíritos desde quando há homens e, por conseguinte, desde todos os tempos eles exercem influência salutar ou perniciosa sobre a humanidade. A faculdade mediúnica não lhes é mais do que um meio de se manifestarem. Em falta dessa faculdade, fazem-na por mil outras maneiras mais ou menos ocultas. Seria, pois, um erro crer que só por meio das comunicações escritas ou verbais exercem os espíritos sua influência. Esta é de todos os instantes e mesmo os que não se ocupam com os espíritos ou até não crêem neles estão expostos a sofrê-la, como os outros e mesmo mais do que os outros, porque não têm com que a contrabalançarem".Diante de tais manifestações e fatos do psiquismo, não podemos deixar de compreender a importância desses eventos nos campos psicológicos da humanidade. Necessitamos de sondagens, observações e avaliações ajustadas dentro dos modelos científicos em vigor, pois os fatos estão presentes em toda a parte, exigindo catalogação.
Wagner Borges

Se AlguémTe Procurar

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SE ALGUÉM TE PROCURAR...
Com frio... É porque você tem o cobertor. Com alegria... É porque você tem o sorriso. Com lágrimas... É porque você tem o lenço. Com versos... É porque você tem a música. Com dor... É porque você tem o curativo. Com palavras... É porque você tem a audição. Com fome... É porque você tem o alimento. Com beijos... É porque você tem o mel. Com dúvidas... É porque você tem o caminho. Com orquestras... É porque você tem a festa. Com desânimo... É porque você tem o estimulo. Com fantasias... É porque você tem a realidade. Com desespero... É porque você tem a Serenidade. Com entusiasmo... É porque você tem o brilho. Com segredos... É porque você tem a cumplicidade. Com tumulto... É porque você tem a calma. Com confiança... É porque você tem a força. Com medo... É porque você tem o AMOR!!! Ninguém chega até VOCÊ por acaso, Em "TUDO" há propósito...***** Bjus no coração, fique com Deus... por Jackie Luz

Folhas Secas


FOLHAS SECAS

Ah! se viver fosse fácil não teríamos tantas dores e problemas espalhados em todos os cantos do planeta. A dor visita a cada uma das pessoas com tarefas que às vezes, a primeira vista, parecem injustas demais, mas que acabam sendo necessárias para o amadurecimento do ser humano.Problemas são como as folhas de uma árvore imensa que sempre vão cair, de uma maneira ou outra, num ciclo sem fim, o que muda é a forma como recolhemos essas folhas, ou como tratamos os problemas, pois muitas vezes deixamos as folhas acumularem-se pelo chão, sem dar importância devida para o monte que vai se formando, e quando vemos, as folhas já tomaram conta do chão, dos cantos, frestas e até dos quintais vizinhos.Junte as folhas diariamente, cate seus problemas e resolva-os, removendo o que não serve mais, separando o que é importante e o que não é. Folhas muito secas podem ser queimadas rapidamente, assim como os problemas pequenos, que muitas vezes damos importância demais, aumentando-os sem ao menos pensar em uma solução, paralisados pelo medo.Não espere o Outono chegar e derrubar todas as folhas de uma vez, mantenha seu jardim da vida sempre limpo, cultive flores (otimismo), regue com bom humor, espalhe as sementes (caridade) por todos os jardins, e receba da própria natureza os lucros de sua dedicação: cheiro de terra molhada, cores e perfumes das flores, frutos que alimentam e paz que preenche o espírito.Problemas são folhas de árvores, você é o jardineiro e Deus o semeador da vida, e a vida pede cuidados diários.

Paulo Roberto Gaefke

Moral do Comportamento



MORAL DO COMPORTAMENTO


Você já reparou o quanto as pessoas falam dos outros? Falam de tudo.Da moral, do comportamento, dos sentimentos, das reações, dos medos, das imperfeições, dos erros, das criancices, ranzinzices, chatices, mesmices, grandezas, feitos, espantos.Sobretudo falam do comportamento.E falam porque supõem saber.Mas não sabem.Porque jamais foram capazes de sentir como o outro sente.Se sentissem não falariam.Só pode falar da dor de perder um filho, um pai que já perdeu, ou a mãe já ferida por tal amputação de vida. Dou esse exemplo extremo porque ele ilustra melhor. As pessoas falam da reação das outras e do comportamento delas quase sempre sem jamais terem sentido o que elas sentiram.Mas sentir o que o outro sente não significa sentir por ele.Isso é masoquismo.Significa perceber o que ele sente e ser suficientemente forte para ajudá-lo exatamente pela capacidade de não se contaminar com o que o machucou.Se nos deixarmos contaminar (fecundar?) pelo sentimento que o outro está sentindo, como teremos forças para ajudá-lo?Só quem já foi capaz de sentir os muitos sentimentos do mundo é capaz de saber algo sobre as outras pessoas e aceitá-las, com tolerância.Sentir os muitos sentimentos do mundo não é ser uma caixa de sofrimentos.Isso é ser infeliz.Sentir os muitos sentimentos do mundo é abrir-se a qualquer forma de sentimento. É analisá-los interiormente, deixar todos os sentimentos de que somos dotados fluir sem barreiras, sem medos, os maus, os bons, os pérfidos, os sórdidos, os baixos, os elevados, os mais puros, os melhores, os santos.Só quem deixou fluir sem barreiras, medose defesas todos os próprios sentimentos, pode sabê-los, de senti-los no próximo.Espere florescer a árvore do próprio sentimento.Vivendo, aceitando as podas da realidade e se possível fecundando.A verdade é que só sabemos o que já sentimos.Podemos intuir, perceber, atinar; podemos até, conhecer.Mas saber jamais. Só se sabe aquilo que já se sentiu

Artur da Távora

Fazer Alguém Feliz...!!!

FAZER ALGUÉM FELIZ...!!!

Todos nós sabemos como é difícil superar as fases mais difíceis pelas quais passamos.Esta narrativa pode nos ajudar a repensar esses momentos...Dois homens, seriamente doentes, ocupavam o mesmo quarto em um hospital.Um deles ficava sentado em sua cama por uma hora todas as tardes para conseguir drenar o líquido de seus pulmões.Sua cama ficava próxima da única janela existente no quarto.O outro homem era obrigado a ficar deitado de bruços em sua cama por todo o tempo.Eles conversavam muito.Falavam sobre suas mulheres e suas famílias, suas casas, seus empregos, seu envolvimento com o serviço militar, onde eles costumavam ir nas férias.E toda tarde quando o homem perto da janela podia sentar-se ele passava todo o tempo descrevendo ao seu companheiro todas as coisas que ele podia ver através da janela.O homem na outra cama começou a esperar por esse período onde seu mundo era ampliado e animado pelas descrições do companheiro.Ele dizia que da janela dava para ver um parque com um lago bem legal. Patos e cisnes brincavam na água enquanto as crianças navegavam seus pequenos barcos.Jovens namorados andavam de braços dados no meio das flores e estas possuíam todas as cores do arco-íris.Grandes e velhas árvores cheias de elegância na paisagem, e uma fina linha podia ser vista no céu da cidade.Quando o homem perto da janela fazia suas descrições, ele o fazia de modo primoroso e delicado, com detalhes e o outro homem fechava seus olhos e imaginava a cena pitoresca.Uma tarde quente, o homem perto da janela descreveu que havia um desfile na rua e embora ele não pudesse escutar a musica, ele podia ver e descrever tudo.Dias e semanas passaram-se assim.Em uma manhã a enfermeira do dia chegou trazendo água para o banho dos dois homens mas achou um deles morto.O homem que ficava perto da janela morreu pacificamente durante o seu sono a noite.Ela estava entristecida e chamou os atendentes do hospital para levarem o corpo embora.Assim que julgou conveniente, o outro homem pediu a enfermeira que mudasse sua cama para perto da janela.A enfermeira ficou feliz em poder fazer esse favor para o homem e depois de verificar que ele estava confortável o deixou sozinho no quarto.Vagarosamente, pacientemente, ele se apoiou em seu cotovelo para conseguir olhar pela primeira vez pela janela.Finalmente, ele poderia ver tudo por si mesmo.Ele se esticou ao máximo, lutando contra a dor para poder olhar através da janela e quando conseguiu faze-lo deparou-se com um muro todo branco.Ele então perguntou a enfermeira o que teria levado seu companheiro a descrever-lhe coisas tão belas, todos os dias se pela janela só dava para ver um muro branco?A enfermeira respondeu que aquele homem era cego e não poderia ver nada mesmo que quisesse.Talvez ele só estivesse pensando em distrai-lo e alegra-lo um pouco mais com suas historias.Moral da historia:Há uma tremenda alegria em fazer outras pessoas felizes, independente de nossa situação atual.Dividir problemas e pesares é ter metade de uma aflição, mas felicidade quando compartilhada é ter o dobro de felicidade.Se você quer se sentir rico, apenas conte todas as coisas que você tem e que o dinheiro não pode comprar.Faça alguém feliz!