Você é muito mais do que imagina ser!

Você é muito mais do que imagina ser!

Você é bem maior do que pensa que é e muito mais importante do que se sente! Você não tem preço, criatura!

A metáfora da Centelha Divina reflete que todos os poderes divinos foram escondidos dentro de nós mesmos! Por isso, pare de se sentir incapaz, inferior, feio, inferior, desajeitado! Pare! Você vale muito e é você!

Explore mais o seu interior e queira viver bem essa vida e não a outra, tá? Volte-se mais para dentro de si! E nunca mais ignore a sua força interior, o seu talento, as suas qualidades e virtudes!

Procure mais pela sua identidade no seu próprio coração admitindo a divindade em você mesmo. Há marcas visíveis e profundas em cada ser humano que provam o verdadeiro Amor do Criador. Então, continue procurando pela sua identidade divina que está bem aí mesmo no seu íntimo, no lugar onde sempre esteve! Não dá mais para ficar negando e dando as costas para isso a vida inteira, viu?

Preocupe-se mais com as coisas da alma, com o seu espírito! Você não é só matéria! Não é só isso que vê! Não é só isso que sente e que sabe! Você é muito, mas muito mais do que isso! Viva intensamente sua vida interior, a vida de seu "eu" verdadeiro, de sua alma!

Pense na possibilidade de ter algo tão valioso nesse mundo que só foi oferecido ou revelado a você, tá?
Talvez seja uma chama, um chamado, um dom, um ensinamento, um segredo....

Demonstre toda a sua alegria de viver, de estar nessa viagem maravilhosa que é a vida! Demonstre mais todo o seu contentamento e toda a sua alegria. Deixe a vida correr nas suas veias porque você é Filho de Deus!

Bom Dia! Bom Divertimento! Fique com Deus!

"O céu está bem aí, bem dentro do seu coração"

Luis Carlos Mazzini

Liberte-se do Passado

Primeira Parte

A Busca do Homem - A Mente Torturada - O Caminho Tradicional - A Armadilha da Respeitabilidade - O Ente Humano e o Indivíduo - A Batalha da Existência - A Natureza Básica do Homem - A Responsabilidade - A Verdade - A Dissipação de Energia - A Libertação da Autoridade


Através das idades veio o homem buscando uma certa coisa além de si próprio, além do bem-estar material - uma coisa que se pode chamar verdade, Deus ou realidade, um estado atemporal - algo que não possa ser perturbado pelas circunstâncias, pelo pensamento ou pela corrupção humana.
O homem sempre indagou: Qual a finalidade de tudo isto? Tem a vida alguma significação? Vendo a enorme confusão reinante na vida, as brutalidades, as revoltas, as guerras, as intermináveis divisões dá religião, da ideologia, da nacionalidade, pergunta o homem, com um profundo sentimento de frustração, o que se deve fazer, o que é isso que se chama viver e se alguma coisa existe além de seus limites.
E, não podendo encontrar essa coisa sem nome e de mil nomes que sempre buscou, o homem cultivou a fé - fé num salvador ou num ideal, a fé que invariavelmente gera a violência.
Nesta batalha constante que chamamos "viver", procuramos estabelecer um código de conduta, conforme a sociedade em que somos criados, quer seja uma sociedade comunista, quer uma pretensa sociedade livre; aceitamos um padrão de comportamento como parte de nossa tradição hinduísta, muçulmana, cristã ou outra. Esperamos que alguém nos diga o que é conduta justa ou injusta, pensamento correto ou incorreto e, pela observância desse padrão, nossa conduta e nosso pensar se tornam mecânicos, nossas reações, automáticas. Pode-se observar isso muito facilmente em nós mesmos.
Durante séculos fomos amparados por nossos instrutores, nossas autoridades, nossos livros, nossos santos. Pedimos: "Dizei-me tudo; mostrai-me o que existe além dos montes, das montanhas e da Terra" - e satisfazemo-nos com suas descrições, quer dizer, vivemos de palavras, e nossas vidas são superficiais e vazias. Não somos originais. Temos vivido das coisas que nos tem dito, ou guiados por nossas inclinações, nossas tendências, ou impelidos a aceitar pelas circunstâncias e o ambiente. Somos o resultado de toda espécie de influências e em nós nada existe de novo, nada descoberto por nós mesmos, nada original, inédito, claro.
Consoante a história teológica garantem-nos os guias religiosos que, se observarmos determinados rituais, recitarmos certas preces e versos sagrados, obedecermos a alguns padrões, refrearmos nossos desejos, controlarmos nossos pensamentos, sublimarmos nossas paixões, se nos abstivermos dos prazeres sexuais, então, após torturar suficientemente o corpo e o espírito, encontraremos uma certa coisa além desta vida desprezível. É isso o que tem feito, no decurso das idades, milhões de indivíduos ditos religiosos, quer pelo isolamento, nos desertos, nas montanhas, numa caverna, quer peregrinando de aldeia em aldeia a esmolar, quer em grupos, ingressando em mosteiros e forçando a mente a ajustar-se a padrões estabelecidos. Mas, a mente que foi torturada, subjugada, a mente que deseja fugir a toda agitação, que renunciou ao mundo exterior e se tornou embotada pela disciplina e o ajustamento - essa mente, por mais longamente que busque, o que achar será em conformidade com sua própria deformação.
Assim, para descobrir se de fato existe ou não alguma coisa além desta existência ansiosa, culpada, temerosa, competidora, parece-me necessário tomarmos um caminho completamente diferente. O caminho tradicional parte da periferia para dentro, para, através do tempo, da prática e da renúncia, atingir gradualmente aquela flor interior, aquela íntima beleza e amor - enfim, tudo fazer para nos tornarmos estreitos, vulgares e falsos; retirar as camadas uma a uma; precisar do tempo: amanhã ou na próxima vida chegaremos - e quando, afinal, atingimos o centro, não encontramos nada, porque nossa mente se tornou incapaz, embotada, insensível.
Após observar esse processo, perguntamos a nós mesmos se não haverá outro caminho totalmente diferente, isto é, se não teremos possibilidade de "explodir" do centro.
O mundo aceita e segue o caminho tradicional. A causa primária da desordem em nós existente é estarmos buscando a realidade prometida por outrem; mecanicamente seguimos todo aquele que nos garante uma vida espiritual confortável. É um fato verdadeiramente singular esse, que, embora em maioria sejamos contrários à tirania política e à ditadura, interiormente aceitamos a autoridade, a tirania de outrem, permitindo-lhe deformar a nossa mente e a nossa vida. Assim, se de todo rejeitarmos, não intelectual, porém realmente, a autoridade dita espiritual, as cerimônias, rituais e dogmas, isso significará que estamos sozinhos, em conflito com a sociedade; deixaremos de ser entes humanos respeitáveis. Ora, um ente humano respeitável nenhuma possibilidade tem de aproximar-se daquela infinita, imensurável realidade.
Começais agora por rejeitar uma coisa que é totalmente falsa - o caminho tradicional - mas, se o rejeitardes como reação, tereis criado outro padrão no qual vos vereis aprisionado como numa armadilha; se intelectualmente dizeis a vós mesmo que essa rejeição é uma idéia importante, e nada fazeis, não ireis mais longe. Se entretanto a rejeitardes por terdes compreendido quanto é estúpida "e imatura, se a rejeitais com alta inteligência, porque sois livre e sem medo, criareis muita perturbação dentro e ao redor de vós, mas vos livrareis da armadilha da respeitabilidade. Vereis então que cessou o vosso buscar. Esta é a primeira coisa que temos de aprender: não buscar. Quando buscais, agis, com efeito, como se estivésseis apenas a olhar vitrinas.
A pergunta sobre se há Deus, verdade, ou realidade - ou como se queira chamá-lo - jamais será respondida pelos livros, pelos sacerdotes, filósofos ou salvadores. Ninguém e nada pode responder a essa pergunta, porém, somente vós mesmo, e essa é a razão por que deveis conhecer-vos. Só há falta de madureza na total ignorância de si mesmo. A compreensão de si próprio é o começo da sabedoria.
E, que é vós mesmo, o vós individual? Penso que há uma diferença entre o ente humano e o indivíduo. O indivíduo é a entidade local, o habitante de qualquer país, pertencente a determinada cultura, uma dada sociedade, uma certa religião. O ente humano não é uma entidade local. Ele está em toda parte. Se o indivíduo só atua num certo canto, isolado do vasto campo da vida, sua ação está totalmente desligada do todo. Portanto, é necessário ter em mente que estamos falando do todo e não da parte, porque no maior está contido o menor, mas o menor não contém o maior. O indivíduo é aquela insignificante entidade condicionada, aflita, frustrada, satisfeita com seus pequeninos deuses e tradições; já o ente humano está interessado no bem-estar geral, no sofrimento geral e na total confusão em que se acha o mundo.
Nós, entes humanos, somos os mesmos que éramos há milhões de anos - enormemente ávidos, invejosos, agressivos, ciumentos, ansiosos e desesperados, com ocasionais lampejos de alegria e afeição. Somos uma estranha mistura de ódio, medo e ternura; somos a um tempo a violência e a paz. Têm-se feito progressos, exteriormente, do carro de boi ao avião a jato, porém, psicologicamente, o indivíduo não mudou em nada, e a estrutura da sociedade, em todo o mundo, foi criada por indivíduos. A estrutura social, exterior, é o resultado da estrutura psicológica, interior, das relações humanas, pois o indivíduo é o resultado da experiência, dos conhecimentos e da conduta do homem, englobadamente. Cada um de nós é o depósito de todo o passado. O indivíduo é o ente humano que representa toda a humanidade. Toda a história humana está escrita em nós.
Observai o que realmente está ocorrendo dentro e fora de vós mesmo, na cultura de competição em que viveis, com seu desejo de poder, posição, prestígio, nome, sucesso etc.; observai as realizações de que tanto vos orgulhais, todo esse campo que chamais viver e no qual há conflito em todas as formas de relação, suscitando ódio, antagonismo, brutalidade e guerras intermináveis. Esse campo, essa vida, é tudo o que conhecemos, e como somos incapazes de compreender a enorme batalha da existência, naturalmente lhe temos medo e dela tentamos fugir pelas mais sutis e variadas maneiras. Temos também medo ao desconhecido - temor da morte, temor do que reside além do amanhã. Assim, temos medo ao conhecido e medo ao desconhecido. Tal é a nossa vida diária; nela, não há esperança alguma e, por conseguinte, qualquer espécie de filosofia, qualquer espécie de teologia representa meramente uma fuga à realidade - do que é.
Todas as formas exteriores de mudança, produzidas pelas guerras, revoluções, reformas; pelas leis e ideologias, falharam completamente, pois não mudaram a natureza básica do homem e, portanto, da sociedade. Como seres humanos, vivendo neste mundo monstruoso, perguntemos a nós mesmos: "Pode esta sociedade, baseada na competição, na brutalidade e no medo, terminar? - terminar, não como um conceito intelectual, como uma esperança, porém como um fato real, de modo que a mente se torne vigorosa, nova, inocente, capaz de criar um mundo totalmente diferente?" Creio que isso só ocorrerá se cada um de nós reconhecer o fato central de que, como indivíduos, como entes humanos - seja qual for a parte do universo em que vivamos, não importando a que cultura pertençamos - somos inteiramente responsáveis por toda a situação do mundo.
Somos, cada um de nós, responsáveis por todas as guerras, geradas pela agressividade de nossas vidas, pelo nosso nacionalismo, egoísmo, nossos deuses, preconceitos, ideais - pois tudo isso está a dividir-nos. E só quando percebemos, não intelectualmente, porém realmente, tão realmente como reconhecemos que estamos com fome ou que sentimos dor, bem como quando vós e eu percebemos que somos os responsáveis por todo este caos, por todas as aflições existentes no mundo inteiro, porque para isso contribuímos em nossa vida diária e porque fazemos parte desta monstruosa sociedade, com suas guerras, divisões, sua fealdade, brutalidade e avidez - só então poderemos agir.
Mas, que pode fazer um ente humano, que podeis vós e que posso eu fazer para criar uma sociedade completamente diferente? Estamos fazendo a nós mesmos uma pergunta muito séria. É necessário fazer alguma coisa? Que podemos fazer? Alguém no-lo dirá? Muita gente no-lo tem dito. Os chamados guias espirituais, que supõem compreender essas coisas melhor do que nós, no-lo disseram, tentando modificar-nos e moldar-nos em novos padrões, e isso não nos levou muito longe; homens sofisticados e eruditos no-lo têm dito, e também eles não nos levaram mais longe. Disseram-nos que todos os caminhos levam à verdade; vós tendes o vosso caminho, como hinduísta, outros o tem como cristão, e outros, ainda, o têm como muçulmano; mas, todos esses caminhos vão encontrar-se diante da mesma porta. Isso, quando o consideramos bem, é um evidente absurdo. A verdade não tem caminho, e essa é sua beleza; ela é viva. Uma coisa morta tem um caminho a ela conducente, porque é estática, mas, quando perceberdes que a verdade é algo que vive, que se move, que não tem pouso, que não tem templo, mesquita ou igreja, e que a ela nenhuma religião, nenhum instrutor, nenhum filósofo pode levar-vos - vereis, então, também, que essa coisa viva é o que realmente sois - vossa irascibilidade, vossa brutalidade, vossa violência, vosso desespero, a agonia e o sofrimento em que viveis. Na compreensão de tudo isso se encontra a verdade. E só o compreendereis se souberdes como olhar tais coisas de vossa vida. Mas não se pode olhá-las através de uma ideologia, de uma cortina de palavras, através de esperanças e temores.
Como vedes, não podeis depender de ninguém. Não há guia, não há instrutor, não há autoridade. Só existe vós, vossas relações com outros e com o mundo, e nada mais. Quando se percebe esse fato, ou ele produz um grande desespero, causador de pessimismo e amargura; ou, enfrentando o fato de que vós e ninguém mais sois o responsável pelo mundo e por vós mesmo, pelo que pensais, pelo que sentis, pela maneira como agis, desaparece de todo a autocompaixão. Normalmente, gostamos de culpar os outros, o que é uma forma de autocompaixão.
Poderemos, então, vós e eu, promover em nós mesmos - sem dependermos de nenhuma influência exterior, de nenhuma persuasão, sem nenhum medo de punição - poderemos promover em nossa própria essência uma revolução total, uma mutação psicológica, para que não sejamos mais brutais, violentos, competidores, ansiosos, medrosos, ávidos, invejosos - enfim, todas as manifestações de nossa natureza que formaram a sociedade corrompida em que vivemos nossa vida de cada dia?
Importa compreender desde já que não estou formulando nenhuma filosofia ou estrutura de idéias ou conceitos teológicos. Todas as ideologias se me afiguram totalmente absurdas. O importante não é uma filosofia da vida, porém que observemos o que realmente está ocorrendo em nossa vida diária, interior e exteriormente. Se observardes muito atentamente o que se está passando, se o examinardes, vereis que tudo se baseia num conceito intelectual. Mas o intelecto não constitui o campo total da existência; ele é um fragmento, e todo fragmento, por mais engenhosamente ajustado, por mais antigo e tradicional que seja, continua a ser uma parte insignificante da existência, e nós temos de interessar-nos pela totalidade da vida. Quando consideramos o que está ocorrendo no mundo, começamos a compreender que não há processo exterior nem processo interior; há só um processo unitário, um movimento integral, total, sendo que o movimento interior se expressa exteriormente, e o movimento exterior, por sua vez, reage ao interior. Ser capaz de olhar esse fato - eis o que é necessário, só isso; porque, se sabemos olhar, tudo se torna claríssimo. O ato de olhar não requer nenhuma filosofia, nenhum instrutor. Ninguém precisa ensinar-vos como olhar. Olhais, simplesmente.
Assim, vendo todo esse quadro, vendo-o não verbalmente porém realmente, podeis transformar-vos, natural e espontaneamente? Esse é que é o verdadeiro problema. Será possível promover uma revolução completa na psique?
Eu gostaria de saber qual é a vossa reação a uma pergunta dessas. Direis, porventura: "Não desejo mudar" - e a maioria das pessoas não o deseja, principalmente aqueles que se acham em relativa segurança, social e economicamente, ou que conservam crenças dogmáticas e se satisfazem em aceitar a si próprios e às coisas tais como são ou em forma ligeiramente modificada. Tais pessoas não nos interessam. Ou talvez digais, mais sutilmente: "Ora, isso é dificílimo, está fora do meu alcance". Nesse caso, já fechastes o caminho, já cessastes de investigar e será completamente inútil prosseguir. Ou, ainda, direis: "Percebo a necessidade de uma transformação interior, fundamental, em mim mesmo, mas como empreendê-la? Peço-vos me mostreis o caminho, me ajudeis a alcançá-la". Se assim falardes, então o que vos interessa não é a transformação em si, não estais realmente interessado numa revolução fundamental: estais, meramente, a buscar um método, um sistema capaz de efetuar a mudança.
Se fôssemos tão sem juízo que vos déssemos um sistema, e vós tão sem juízo que o seguísseis, estaríeis meramente a copiar, a imitar, a ajustar-vos, a aceitar, e, fazendo tal coisa, teríeis estabelecido em vós mesmo a autoridade de outrem, do que resultaria conflito entre vós e essa autoridade. Pensais que deveis fazer tal e tal coisa porque vo-la mandaram fazer e, no entanto, sois incapaz de fazê-la. Tendes vossas peculiares inclinações, tendências e pressões, que colidem com o sistema que julgais dever seguir e,' por conseguinte, existe uma contradição. Levareis, assim, uma vida dupla, entre a ideologia do sistema e a realidade de vossa existência diária. No esforço para ajustar-vos à ideologia, recalcais a vós mesmo e, no entanto, o que é realmente verdadeiro não é a ideologia, porém aquilo que sois. Se tentardes estudar-vos de acordo com outrem, permanecereis sempre um ente humano sem originalidade.
O homem que diz: "Desejo mudar, dizei-me como consegui-lo" - parece muito atento, muito sério, mas não o é. Deseja uma autoridade que ele espera estabelecerá a ordem nele próprio. Mas, pode algum dia a autoridade promover a ordem interior? A ordem imposta de fora gera sempre, necessariamente, a desordem. Podeis perceber essa verdade intelectualmente, mas sereis capaz de aplicá-la de maneira que vossa mente não mais projete qualquer autoridade - a autoridade de um livro, de um instrutor, da esposa ou do marido, dos pais, de um amigo, ou da sociedade? Como sempre funcionamos segundo o padrão de uma fórmula, essa fórmula torna-se em ideologia e autoridade; mas, assim que perceberdes realmente que- a pergunta "como mudar?" cria uma nova autoridade, tereis acabado com a autoridade para sempre.
Repitamo-lo claramente: Veio que tenho de mudar completamente, desde as raízes de meu ser; não posso mais depender de nenhuma tradição, porque foi a tradição que criou essa colossal indolência, aceitação e obediência; não posso contar com outrem para me ajudar a mudar, com nenhum instrutor, nenhum deus, nenhuma crença, nenhum sistema, nenhuma pressão ou influência externa. Que sucede então?
Em primeiro lugar, podeis rejeitar toda autoridade? Se podeis, isso significa que já não tendes medo. E então que acontece? Quando rejeitais algo falso que trazeis convosco há gerações, quando largais uma carga de qualquer espécie, que acontece? Aumentais vossa energia, não? Ficais com mais capacidade, mais ímpeto, maior intensidade e vitalidade. Se não sentis isso, nesse caso não largastes a carga, não vos livrastes do peso morto da autoridade.
Mas, uma vez vos tenhais livrado dessa carga e tenhais aquela energia em que não há medo de espécie alguma - medo de errar, de agir incorretamente - essa própria energia não é então mutação? Necessitamos de grande abundância de energia, e a dissipamos com o medo; mas, quando existe a energia que vem depois de nos livrarmos de todas as formas do medo, essa própria energia produz a revolução interior, radical. Nada tendes que fazer nesse sentido.
Ficais então a sós com vós mesmo, e esse é o estado real que convém ao homem que considera a sério estas coisas. E como já não contais com a ajuda de nenhuma pessoa ou coisa, estais livre para fazer descobertas. Quando há liberdade, há energia; quando há liberdade, ela não pode fazer nada errado. A liberdade difere inteiramente da revolta. Não há agir correta ou incorretamente, quando há liberdade. Sois livre e, desse centro, agis. Por conseguinte, não há medo, e a mente sem medo é capaz de infinito amor. E o amor pode fazer o que quer.
O que agora vamos fazer, por conseguinte, é aprender a conhecer-nos, não de acordo comigo ou de acordo com um certo analista ou filósofo; porque, se o fazemos de acordo com outras pessoas, aprendemos a conhecer essas pessoas e não a nós mesmos. Vamos aprender o que somos realmente.
Tendo percebido que não podemos depender de nenhuma autoridade exterior para promover a revolução total na estrutura de nossa própria psique, apresenta-se a dificuldade infinitamente maior de rejeitarmos nossa própria autoridade interior, a autoridade de nossas próprias e insignificantes experiências e opiniões acumuladas, conhecimentos, idéias e ideais. Digamos que tivestes ontem uma experiência que vos ensinou algo, e isso que ela ensinou se torna uma nova autoridade, e vossa autoridade de ontem é tão destrutiva quanto a autoridade de um milhar de anos. A compreensão de nós mesmos não requer nenhuma autoridade, nem a do dia anterior nem a de há mil anos, porque somos entidades vivas, sempre em movimento, sempre a fluir e jamais se detendo. Se olhamos a nós mesmos com a autoridade morta de ontem, nunca compreenderemos o movimento vivo e a beleza e natureza desse movimento.
Livrar-se de toda autoridade, seja própria, seja de outrem, é morrer para todas as coisas de ontem - para que a mente seja sempre fresca, sempre juvenil, inocente, cheia de vigor e de paixão. Só nesse estado é que se aprende e observa. Para tanto, requer-se grande capacidade de percebimento, de real percebimento do que se está passando no interior de vós mesmo, sem corrigirdes o que vedes, nem dizerdes o que deveria ou não deveria ser. Porque, tão logo corrigis, estais estabelecendo outra autoridade, um censor.
Vamos, pois, investigar juntos a nós mesmos; ninguém ficará explicando enquanto ides lendo, concordando ou discordando do explicador ao mesmo tempo que ides seguindo as palavras do texto, porém vamos fazer juntos uma viagem, uma viagem de exploração dos mais secretos recessos de nossa mente. Para empreender essa viagem, precisamos estar livres; não podemos transportar uma carga de opiniões, preconceitos e conclusões - todos os trastes imprestáveis que juntamos no decurso dos últimos dois mil anos ou mais. Esquecei-vos de tudo o que sabeis a respeito de vós mesmo. Esquecei-vos de tudo o que pensastes a vosso respeito; vamos iniciar a marcha como se nada soubéssemos.
A noite passada choveu torrencialmente e agora o céu está começando a limpar-se; é um dia novo, fresco. Encontremo-nos com este dia novo como se fosse nosso único dia. Iniciemos juntos a jornada, deixando para trás todas as lembranças de ontem, e comecemos a compreender-nos pela primeira vez.

Jiddu Krishnamurti
Fonte:http://www.jiddu-krishnamurti.net/pt/index.php

APOIOS INEFICAZES


APOIOS INEFICAZES

Procurando fugir da realidade, o paciente portador de insegurança e que vive experiências perturbadoras, não poucas vezes recorre a mecanismos de apoio, a fim de evitar o enfrentamento com a própria consciência, sendo, por isso mesmo, vítima de transtornos comportamentais que vitaliza sistematicamente, por escassear-lhe o discernimento para o que é correto, razão pela qual a sua é uma conduta patológica.

A postura de vítima constante é uma das suas características, refugiando-se nesse esconderijo em busca de compaixão e de justificação para todos os seus desequilíbrios. Torna-se enfadonha, cansativa para os demais, a sua forma de apresentar-se sempre incompreendido, sem o menor esforço para compreender, tomando postura de responsabilidade dos atos.

Noutras vezes, passa de vítima a acusador inconseqüente, vendo o que lhe apraz e nunca identificando o que realmente acontece, complicando mais a situação em que se encontra.

Tem grande preocupação em conseguir aderentes desinformados para a sua área, usando recursos infantis ou perversos como a calúnia, a infâmia, a maledicência, desde que resultem ônus favoráveis para os objetivos que persegue.

A dissimulação é atitude habitual, variando de um para outro estado, de forma que se apresente com aparência jovial ou inocente, infeliz ou amargurada, a depender da circunstância e do objetivo que tem em vista.

Esse paciente recorre a esses apoios, que são ineficazes, por causa de sua personalidade infantil, sem desenvolvimento emocional, ingenuamente acreditando que, na falta de coragem para viver integralmente conforme as ocorrências, a sua existência deve transcorrer em plano de fantasia e irrealidade.

O ser psicológico maduro enfrenta desafios e vence-os com naturalidade, sem pressa, confiando no próprio crescimento e nos recursos de que possa usufruir na convivência social. Quando se fragiliza, pára, reflexiona e recomeça, procurando fortalecer-se na própria luta, evitando fugir, porquanto esse recurso não leva a nada.

Já o indivíduo imaturo não se enfrenta, nem a ninguém enfrenta, utilizando-se de mecanismos especiais para evitar definições, assumir compromissos e cumpri-los. Outras vezes, tem facilidade para comprometer-se, como forma de postergar decisões e soluções, transferindo, porém, sempre, a realização.

Serão necessários muitos esforços do paciente para libertar-se dessa tendência de recorrer a apoios ineficazes, porquanto perigosos, resolvendo-se pelas atitudes definidas, mesmo que a preço de esforço e luta. Em qualquer situação, ser-lhe-á sempre exigido o trabalho. Que o seja, portanto, quando para o êxito e não para a transferência; para o momento, ao invés do futuro; para a verdade e a libertação, em detrimento da fantasia e da ilusão que se dissipam, deixando-o no ar, em maior insegurança emocional e real.
Joanna de Ângelis / Divaldo Pereira Franco

GOTAS DE ALEGRIA

GOTAS DE ALEGRIA

“No semblante iluminado do rei está a vida, e a sua benevolência é como a nuvem da chuva serôdia”. Prov. 16:15


O sorriso de Deus, o grande Rei da Criação, é permanente; deves sorrir com Ele, primeiramente no teu coração, e depois na natureza. As flores representam o encanto da Divindade buscando nossa paz. Procura a alegria nos caminhos da lei e encontrarás o contentamento.

Haja alegria nas tuas manifestações para com os outros, que os outros te devolverão o que deres. Nunca te esqueças da benevolência, no modo de agir e pensar, que a tua mente encontrará a serenidade que idealizas.

Mesmo que sejam gotas de alegria, busca-as, porque nada se faz de uma só vez. É de gota a gota de virtudes que conquistarás o Amor.

O sorriso puro é prenúncio da fé, e a benevolência verdadeira é ambiente de Deus no coração da alma.

Quem semeia alegria, colhe serenidade; quem planta misericórdia, saboreia o fruto da esperança.

Observa o teu íntimo, e se for o caso, lava os teus sentimentos de melancolia, pois ela estraga a tua vida e põe em perigo a tua paz.

A alegria é fonte de luz, quando nascida na fonte do dever e no suprimento do amor, e a afabilidade acompanha esses momentos de contentamento. Esforça e busca o melhor para a tua vida, que o Senhor nunca Se esquece do bom combatente.

Quem trabalha por amor é dono da alegria, e quem a distribui pelo prazer de servir, já se libertou das investidas das trevas. Aproveita o tempo e aumenta a tua afeição pelos que te cercam, que eles compreenderão e te darão o mesmo.

Sorrir para os amigos, é um exercício preparatório para fazeres o mesmo para os que não te apreciam; toda antipatia de ti é sinal que deves aumentar a complacência em todas as direções.

Alegria com o Cristo é demonstração de gratidão a Deus.
Espírito Carlos / João Nunes Maia

LEI DO RETORNO

LEI DO RETORNO

Embora muitos de nós não entendamos o funcionamento das leis de Deus, elas se manifestam a cada instante da vida, como mensageiras da justiça e do amor Divino.

Paulo e sua esposa estavam atravessando uma avenida de grande movimento na cidade de São Paulo, quando perceberam no outro lado da rua dois rapazes que também os olhavam.

O marido pressentiu que seriam assaltados e disse à esposa para cuidar melhor da bolsa que levava à tiracolo.

Como não tinham mais como desviar o caminho, foram em frente, com os corações sobressaltados.

Quando se aproximavam mais, um dos rapazes se adiantou e, acenando, gritou:

“Olá Dr. Paulo, como vai o Senhor?”

Paulo, sem saber ao certo quem era, cumprimentou-o, trocou algumas palavras e foi em frente, aliviado por não ter ocorrido o assalto que ele pressentira.

Passadas duas semanas, Paulo foi para a cidade do interior, onde residira por muitos anos, a fim de rever familiares e amigos.

Na oportunidade, aproveitou para visitar uma família que dele recebia auxílio continuado, há anos.

A mãe da família disse-lhe, para sua surpresa:

“O senhor sabia que quase foi assaltado recentemente em São Paulo?”

E ele respondeu:

“Mas como a senhora sabe disso?”

E a senhora continuou:

“Na verdade, soube pelo meu filho, o mais velho, que o senhor conheceu ainda rapazinho, mas que há anos vive sozinho por aí, por opção.

Ele enveredou pelos descaminhos da vida. Esteve aqui dia desses e comentou que encontrou o senhor numa rua.

Disse que estava com um amigo e juntos preparavam-se para assaltar alguém, quando o reconheceu, bem como sua esposa.

Lembrou-se de todas as vezes que o senhor e Dona Estela vêm aqui em casa e o quanto já nos ajudaram nesses anos todos.

Rapidamente ele se antecipou ao amigo, gritando o seu nome e vindo em sua direção, para criar obstáculo ao outro comparsa e demonstrar que o senhor não podia ser assaltado, pois era conhecido.

Graças a Deus ele não cometeu nenhum desatino com o senhor.”

“Graças a Deus, respondeu Paulo.” E ficou a pensar nas coincidências da vida. Nesse caso uma coincidência feliz.

Essa história demonstra que quem semeia o bem há de colher o bem, diante da lei de amor e justiça, que é lei de Deus.

Causa e efeito: Paulo causou o bem a alguém e o efeito foi se beneficiar do resultado desse bem distribuído em nome do auxílio ao próximo.

Pensando em lei de causa e efeito, ou também conhecida como lei de retorno, podemos procurar entender algumas questões da vida.

Ontem, colocamos o orgulho e a vaidade no peito de um irmão que nos seguia os exemplos menos felizes; hoje, talvez o tenhamos de volta, na feição de esposo despótico ou de filho problema, para sorvermos juntos o cálice da redenção.

Ontem, esquecemos compromissos veneráveis, arrastando alguém ao suicídio; hoje, possivelmente reencontramos esse mesmo alguém na pessoa de um filhinho, portador de moléstia irreversível, atendendo-lhe, à custa de lágrimas, o trabalho de reajuste.

Ontem, abandonamos a companheira inexperiente, à míngua de todo auxílio, situando-a nas garras da delinqüência; hoje, moramos no espinheiro, em forma de lar, carregando fardos de angústia, a fim de aprender a plantar carinho e fidelidade.

Assim, cada elo de simpatia ou cada sombra de desafeto que encontramos na família ou na atividade profissional, podem ser forças do passado a nos pedir mais amplas afirmações de trabalho e dedicação ao bem.

Tenhamos sempre em mente que todos os delitos que cometemos não desaparecerão no silêncio do túmulo, porque a vida prossegue, além da morte, desdobrando causas e conseqüências.

Assim sendo, diante de toda dificuldade e de toda prova, façamos o melhor ao nosso alcance.

Ajudemos aos que partilham conosco as experiências, e oremos pelos que nos perseguem, desculpando todos aqueles que nos injuriam.

A humildade é a chave de nossa libertação. Dessa forma, sejam quais forem os obstáculos, lutemos por superá-los com dignidade e honradez.

E não nos esqueçamos de que a conquista da nossa felicidade começa nos alicerces invisíveis da luta dentro do próprio lar.
Momento Espirita

À PROCURA DE VIRTUDES

À PROCURA DE VIRTUDES

Você acredita que ter virtudes é importante para um bom relacionamento?
E você costuma procurar virtudes nas pessoas com as quais convive?
Talvez você acredite que ter virtudes é importante e até as procure nas pessoas de sua relação, mas se questione se essas qualidades não são escassas em alguns indivíduos.
Bem, se você está com essa problemática, talvez possamos pensar juntos sobre como tentar resolver esse impasse.
Já houve algum momento em que você se interessou por algo, e passou a notar esse algo com mais freqüência?
Por exemplo: se você resolve comprar um veículo de tal marca e tal modelo, começa a notar muitos desses veículos circulando pelas ruas, o que não acontecia antes, não é mesmo?
Pois bem, isso é fruto do interesse, da atenção que você presta no objeto que procura.
Algo semelhante pode acontecer também com os defeitos, os vícios, as qualidades, os valores, as virtudes dos indivíduos.
Se você observa uma pessoa à procura de defeitos, certamente vai perceber só
defeitos, pois esse é o foco da sua atenção.
Nem sempre isso quer dizer que a pessoa tenha os defeitos que você nota, mas suas lentes estão ajustadas para ver defeitos.
Ao contrário, quando você ajusta seu olhar para detectar virtudes perceberá, sem dúvida, muitas delas.
Experimente fazer isso com alguém do seu círculo de relacionamento em quem você nunca percebeu nenhuma virtude. Comece a observar com olhos de ver, e encontrará virtudes.
Isso fará com que seu conceito sobre essa pessoa se modifique para melhor.
Esse é um bom exercício para quem deseja tornar sua vida de relação mais harmônica.
Não existe uma pessoa no mundo que não tenha pelo menos uma virtude, uma
qualidade. Basta procurar.
E quando passamos a ver qualidades nas pessoas que convivem conosco, o
relacionamento se torna mais agradável.
Para ajudar nessa procura por boas qualidades, vamos citar algumas delas:
Paciência, pontualidade, boa-vontade, alegria, otimismo, responsabilidade, organização, respeito, espírito de equipe, discrição, lealdade, honestidade, senso de justiça, disposição, sinceridade, tolerância, etc.
Às vezes implicamos com uma pessoa apenas porque ela pensa diferente de nós e por isso a rotulamos e a excluímos do nosso círculo de amizades.
Outras vezes, o simples fato de não simpatizarmos com alguém já basta para nos afastar e evitar aproximações.
E se viver em sociedade é condição natural dos seres humanos, importante que
procuremos viver bem com as demais pessoas.
Façamos esse importante exercício de procurar virtudes.
E o mérito será maior quanto mais difícil for para encontrá-las e lhes dar o devido valor.
Afinal, virtudes são como jóias valiosas, é preciso descobri-las e saber apreciá-las.
Que tal essa proposta?
Pense nisso, afinal, você não tem nada a perder.
Pelo contrário, tem muito a ganhar.
Como?
Ora, tornando sua vida de relação mais agradável e contribuindo com seu tijolo de otimismo nessa construção chamada sociedade.

Pense nisso!

Um dia um Sábio de Nazaré disse: "quem tem olhos de ver, veja."
Pense nisso, ajuste suas lentes, e seja um garimpeiro de virtudes!

Momento Espirita

Brigar Com a Vida Não Ajuda


BRIGAR COM A VIDA NÃO AJUDA

Quando aparece uma assombração, não adianta fechar os olhos ou esconder a cara,
porque ela continua lá e nós continuamos vendo.
O melhor é encarar bem e saber o que ela quer, porque está nos assombrando...
Aí nós vamos descobrir que ela era só fumaça,
que logo desaparece e não tinha nenhum poder para nos fazer mal.
Muitas vezes, as coisas parecem ser maiores do que são.
Quando vencemos o medo, elas perdem a força e acabam desaparecendo!
A vida nunca lhe traria um problema que você
não tivesse condições de enfrentar e vencer!"
Zibia Gasparetto

ALGUÉM PRECISA DE VOCÊ

ALGUÉM PRECISA DE VOCÊ

Você já se sentiu alguma vez como um zero à esquerda, ou seja, sem valor algum?Você pode responder que não, mas outras tantas pessoas já tiveram o seu dia de baixa auto-estima.São aqueles dias em que a gente olha ao redor e não consegue ver nada em que possamos ser úteis.No entanto, e por essas mesmas razões, há sempre alguém que precisa de você.Há pessoas caladas que precisam de alguém para conversar.Há pessoas tristes que precisam de alguém que as conforte.Há pessoas tímidas que precisam de alguém que as ajude vencer a timidez.Há pessoas sozinhas que precisam de alguém para conversar.Há pessoas com medo que precisam de alguém para lhes dar a mão.Há pessoas fortes, mas que precisam de alguém que as faça pensar na melhor maneira de usar a sua força.Há pessoas habilidosas que precisam que alguém as ajude a descobrir a melhor maneira de usar sua habilidade.Há pessoas que julgam não saber fazer nada e que precisam de alguém que asajude a descobrir o quanto podem fazer.Há pessoas apressadas que precisam de alguém que lhes mostre tudo o que nãotêm tempo para ver.Há pessoas impulsivas que precisam de alguém que as ajude a não magoar osoutros.Há pessoas que se sentem perdidas e precisam de alguém que lhes mostre o caminho.Há pessoas que se julgam sem importância alguma e precisam de alguém que asajude a descobrir como são valiosas.E você, que muitas vezes pensa não ter nenhuma utilidade, pode ser justamente a pessoa que alguém está precisando agora...É claro que você não precisa, nem pode ser a solução para todos os problemas, mas faça o melhor ao seu alcance.Se não puder ser uma árvore frondosa no topo da colina, seja um arbusto novale – mas seja o melhor arbusto do vale.Se não puder ser um arbusto, seja um ramo – mas seja o ramo mais exuberantea enfeitar a paisagem.E se não puder ser um ramo, seja um pequeno tapete de relva para dar alegriaa algum caminhante...Se deseja ser um lindo ramalhete de flores perfumadas, e não consegue, sejauma singela flor silvestre – mas seja a mais bela.E nesse esforço de ser útil a alguém que precisa de você, irá cada vez se tornando mais forte e mais confiante.E todos as alegrias que espalhar pelo caminho serão as mesmas alegrias que encontrará na própria estrada.Por mais difícil que esteja a situação, nunca deixe de lembrar que alguém precisa de você. E o mais importante: você pode ajudar alguém.A Terra é uma grande escola, onde o Criador nos matriculou para que aprendamos a ser feliz.A grande maioria das pessoas que habita este planeta não é completamente feliz.Somos todos caminheiros da estrada chamada evolução, e, num momento ou noutro pode ser que precisemos de alguém.Assim sendo, como sempre estamos rodeados de pessoas, é importante que você fique alerta, pois ao seu lado pode estar alguém que precise de você, neste exato momento.
Equipe de Redação do Momento Espirita

Amor, A Força Que Rege O Universo

AMOR,A FORÇA QUE REGE O UNIVERSO

No Universo inteiro o espiritual e o material interagem um sobre o outro interruptamente, obedecendo a lei de afinididade, portanto, depende de nós o procurar se melhorar através do conhecimento de sí próprio, para que saibamos viver sempre em sociedade, de maneira solidadaria, de forma a abranger todas as relações com os nossos semelhantes, ou seja, na doação natural é total sem constrangimento nenhum para com o próximo, pois teremos o Amor como força regendo todas as nossas relações.A cura total de nossos males só se dará quando conseguirmos amar, a tudo e a todos com liberdade de consciência e despreendimento, pois somente o amor proporciona vida, alegria e equilíbrio.
Élio Mollo

Mãe, Luz do Amor Universal!

MÃE, LUZ DO AMOR UNIVERSAL!

Fonte inesgotável de bondade e alegria, Senhora de todas as virtudes da criação, A heroína que não precisa de medalhas, Eterna guerreira de alma e coração, Nas palafitas, tabas e mansões, Você mãe, que jamais guarda rancor, Que sabe suportar a dor, É a poesia que dispensa rima, Mais sublime que todas as flores, As estrelas no firmamento, Você mãe, é o sol, a água, o ar, É o encanto do amor universal, A companheira mais leal! Você, mãe negra, amarela, branca, Trigueira, mestiça e vermelha, Vocês, mães de todas as pátrias e crenças, Parabéns por todos os dias de sua existência!
Miltom Cavalieri

Socorro Do céu

SOCORRO DO CÉU

Montado em seu cavalo, o fazendeiro dirigia-se à cidade como fazia freqüentemente, a fim de cuidar de seus negócios.Nunca prestara atenção àquela casa humilde, quase escondida num desvio, à margem da estrada. Naquele dia experimentou insistente curiosidade.Quem morava ali?Cedendo ao impulso, aproximou-se. Contornou a residência e, sem desmontar, olhou por uma janela aberta e viu uma garotinha de aproximadamente dez anos, ajoelhada, mãos postas, olhos lacrimejantes...“Que faz você aí, minha filha?”“Estou orando a Deus, pedindo socorro... Meu pai morreu, minha mãe está doente, meus quatro irmãos têm fome...”"Que bobagem!” Disse o fazendeiro. “O céu não ajuda ninguém! Está muito distante... Temos que nos virar sozinhos!”Embora irreverente e um tanto rude, era um homem de bom coração. Compadeceu-se, tirou do bolso boa soma em dinheiro e o entregou à menina.“Aí está. Vá comprar comida para os irmãos e remédio para a mamãe! E esqueça a oração”.Isto feito, retornou à estrada. Antes de completar duzentos metros, decidiu verificar se sua orientação estava sendo observada.Para sua surpresa, a pequena devota continuava de joelhos.“Ora essa, menina! Por que não vai fazer o que recomendei? Não lhe expliquei que não adianta pedir?”E a menina, feliz, respondeu: “Já não estou mais pedindo, estou apenas agradecendo. Pedi a Deus e ele enviou o senhor!”* * *Consagrada por todas as religiões, a oração é o canal divino que favorece a assimilação das bênçãos do céu.Da mesma forma que é importante ter um roteiro para a jornada terrestre, que nos diga de onde viemos e para onde vamos, é imperioso manter contato com as esferas superiores, favorecendo o amparo de benfeitores espirituais que, em nome de Deus, nos sustentam e inspiram na caminhada.Esse apoio manifesta-se de duas formas:Objetivamente, como na historieta narrada, em que mobilizam as circunstâncias em nosso favor.E subjetivamente, em que nos falam através da inspiração, oferecendo-nos equilíbrio e serenidade para superar os obstáculos do caminho.* * *A prece é o orvalho divino que aplaca o calor excessivo das paixões. Filha primogênita da fé, ela nos encaminha para a senda que conduz ao Criador.Quando a oração sincera brota do coração, proporciona doces emoções. É como suave brisa matinal que perpassa nossa alma inebriando-a de perfume.É através da prece que podemos abrir os canais mentais para ouvir as vozes brandas e suaves dos imortais.
Equipe de Redação do Momento Espirita

A Dádiva De Viver

A DÁDIVA DE VIVER

Por vezes, você caminha pela vida com o olhar voltado para o chão, pensamento em desalinho, como quem perdeu o contato com sua origem divina.Olha, mas não vê... Escuta, mas não ouve. Toca, mas não sente...Perdido na névoa densa que envolve os próprios passos, não percebe que o dia o saúda e convida a seguir com alegria, com disposição, com olhar voltado para o horizonte infinito, que lhe acena com o perfume da esperança.Considere que seu caminhar não é solitário e suas dores e angústias não passam despercebidas diante dos olhos atentos do Criador, que lhe concede a dádiva de viver.Sua vida na Terra tem um propósito único, um plano de felicidade elaborado especialmente para você.Por isso, não deixe que as nuvens das ilusões e de revoltas infundadas contra as leis da vida, tornem seu caminhar denso e lhe toldem a visão do que é belo e nobre.Siga adiante refletindo na oportunidade milagrosa que é o seu viver.Inspire profundamente e medite na alegria de estar vivo, coração pulsante, sangue correndo pelas veias, e você, vivo, atuante, compartilhando deste momento do mundo, único, exclusivo. E você faz parte dele.Sinta quão delicioso é o aroma do amanhecer, o cheiro da grama, da terra após a chuva, do calor do sol sobre a sua cabeça, ou da chuva a rolar sobre sua face.Sinta o imenso prazer de estar vivo, de respirar. Respire forte e intensamente, oxigenando as idéias, o corpo, a alma.Sinta o gosto pela vida. Detenha-se a apreciar as pequeninas coisas que dão sentido à vida.Aquela flor miúda que, em meio à urze sobrevive linda, perfumosa, a brilhar como se fosse grande.Sinta-se vivo ao apreciar o vôo da borboleta ou do pássaro à sua frente.Escute os barulhos da natureza, a água a escorrer no riacho, ou simplesmente aprecie o céu, com suas nuvens a formar desenhos engraçados fazendo e desfazendo-se sobre seus olhos.Quão maravilhosa é a vida!Mas, se o céu estiver escuro e você não puder olhá-lo, detenha-se no micro universo, olhe o chão.Quanta vida há no chão...Minúsculos seres caminhando na terra, na grama...A formiga na sua luta diária pela sobrevivência...A aranha, a tecer sua teia caprichosamente, e tantas coisas para ver, ouvir, sentir, cheirar, para fazer você sentir-se vivo.Observar a natureza é pequeno exercício diário que fará você relaxar, esquecer por instantes as provas, ora rudes, ora amenas, que a vida nos impõe.Somos caminhantes da estrada da reencarnação, somando, a cada dia, virtudes às nossas vidas ainda medíocres, mas que se tornarão luminosas e brilhantes.Aprenda a dar valor à dádiva da vida. Isso fará o seu dia se tornar mais leve e, em silêncio, sem palavras, sem pensamentos de revolta, você terá tido um momento de louvor a Deus.Aprenda a silenciar o íntimo agitado e a beneficiar-se das belezas do mundo que Deus lhe oferece.A sabedoria hindu aprecia, na natureza, o que Deus desejou para ela: que fosse aliada do homem no seu progresso, oferecendo o alimento, dando-lhe os meios de defender-se das intempéries.E, sobretudo, sendo o seu colírio diário suavizando as aflições da vida.Pense nisso, e aprenda a dar graças pela dádiva de viver.
Equipe de Redação do Momento Espirita

A Arte de Raciocinar


A ARTE DE RACIOCINAR

Raciocinar é uma arte que merece uma reflexão mais detida por parte de todos nós.Mas, e o que é raciocinar?Segundo os dicionários, raciocinar é fazer uso da razão para conhecer, para julgar da relação das coisas; ponderar; pensar.De maneira geral nós estamos raciocinando a maior parte do tempo, pois pensamos, fazemos cálculos, tiramos conclusões.Todavia, quando se trata de tomar decisões em nossas ações diárias, parece que nossa capacidade de raciocinar fica prejudicada ou é abafada pelo egoísmo.Quando estamos no trânsito, por exemplo, e há um veículo atravessado na rua, cujo motorista espera que alguém lhe de a vez para poder seguir, a razão diz que se o deixarmos passar o tráfego fluirá melhor, beneficiando a todos, mas geralmente não é essa a nossa decisão.Quando passamos por um lugar onde houve um acidente, e a aglomeração de pessoas está grande, ao invés de ouvirmos os apelos da razão para seguir em frente e não atrapalhar, as mais das vezes nos juntamos à multidão só para satisfazer a curiosidade e julgar a ocorrência sem conhecimento de causa.Se vamos assistir a um espetáculo, um evento qualquer, o bom senso nos adverte que o melhor é ocupar os lugares mais distantes dos corredores, para facilitar a entrada dos que chegarão depois.Mas o que acontece geralmente, é que nos sentamos nas primeiras cadeiras e quem chegar depois que passe nos espaços apertados que deixamos. E, por vezes, ainda reclamamos pelo fato de ter que encolher as pernas para que os outros passem.Outra situação bastante despropositada é a das mães ou pais com crianças pequenas que ocupam lugares de difícil acesso.Se for um evento em que se faz necessário o silêncio, quando os pequenos começam a chorar ou gritar, esses pais perturbam a metade da platéia até chegarem às portas de saída.Todas essas situações poderiam ser evitadas se usássemos a arte de raciocinar, tomando sempre as decisões mais racionais.Nas questões emocionais, o raciocínio sempre é bom conselheiro, mas o que acontece amiúde, é que não lhe damos ouvidos, preferindo agir como os irracionais.Se necessitamos chamar atenção de um filho, ou outro familiar, por exemplo, e percebemos que este chega nervoso, irritado, a razão nos aconselha deixar para outro momento, mas, infelizmente, nem sempre a ouvimos e despejamos sobre ele uma enxurrada de palavras ásperas, agravando a situação.Se o namorado ou namorada nos diz que já não somos mais o amor da sua vida, a razão pede que nos afastemos, mas nem sempre é assim que agimos. E é por esse motivo que muitos crimes passionais são cometidos.Vale a pena prestar mais atenção nessa faculdade bendita que Deus nos deu,chamada razão.Se lhe déssemos ouvidos, aliando-a ao sentimento, por certo, evitaríamos muitos males, tanto para nós quanto para os outros.Pense nisso!Quando suas vistas contemplarem as densas nuvens cinzentas que pairam há apenas alguns metros de altura, ouça com atenção a voz da razão a lhe dizer, com toda segurança que logo acima brilha o sol, soberano, que vencerá as trevas em pouco tempo.Pense nisso!
Equipe de Redação do Momento Espirita

Ante a consciência


ANTE A CONSCIÊNCIA!!!

Diante da tua consciência, compadece-te de ti mesmo.Renovando os teus costumes, na amplitude dos conceitos que costumas ouvir em teu favor, da parte do Evangelho de Jesus, as tuas necessidades espirituais pedem modificações.Compadece-te de ti mesmo, comungando com a caridade que se divide em mil modos de servir, como força de Deus no ergástulo do coração da vida.Compadece-te a ti mesmo, amando a Deus e ao próximo, que tudo de bom virá ao teu encontro, alertando-te e iluminando-te para a felicidade.Se reconheces um tribunal no centro da tua vida, não esqueças de te empenhar na fraternidade mais pura, para que ela alimente a retidão dos valores da alma, justificando a paz em que o teu coração pulsa.Em caminho com os teus companheiros, não te esqueças de sensibilizar os teus sentimentos mais nobres, para compreendê-los e fazê-los compreender, no silêncio, o quanto a tua vida já se modificou com o Cristo.A tua melhora depende da tua decisão; a tua paz depende do que pretendes fazer, lembrando-te que, do que plantares, isso colherás.Não temas, nas trilhas da tua reforma íntima, porque a modificação por dentro, tornar-te-á modificado por fora. Mesmo que te custem enormes sacrifícios e problemas sem conta, não deves recuar. Reforma, modifica, transforma e engrandece o bem em teu coração, porque diante disso a Sabedoria pode se manifestar, sem o perigo da ignorância diante dos deveres assumidos, gravados na consciência.Jamais te envergonhes de seres humilde e de perdoares ofensas, porque a verdadeira fraqueza está na prepotência e nos revides das agressões.Ergue a cabeça e anda com a consciência tranqüila, na consciência da vida em Cristo, que é a salvação da alma.Renovar a ti mesmo é ponto alto da sabedoria e do amor.

Lancellin / João Nunes Maia

APARÊNCIAS


"APARÊNCIAS

Não acuse o irmão que parece mais abastado. Talvez seja simples escravo de compromissos. Não condene o companheiro guindado à autoridade. É provável seja ele mero devedor da multidão. Não inveje aquele que administra, enquanto você obedece. Muitas vezes, é um torturado. Não menospreze o colega conduzido a maior destaque. A responsabilidade que lhe pesa nos ombros pode ser um tormento incessante. Não censure a mulher que se apresenta suntuosamente. O luxo, provavelmente, lhe constitui amarga provação. Não critique as pessoas gentis que parecem insinceras, à primeira vista. Possivelmente, estarão evitando enormes crimes ou grandes desânimos. Não se agaste com o amigo mal-humorado. Você não lhe conhece todas as dificuldades íntimas. Não se aborreça com a pessoa de conversação ainda fútil. Você também era assim quando lhe faltava experiência. Não murmure contra os jovens menos responsáveis. Ajude-os, quanto estiver ao seu alcance, recordando que você já foi leviano para muita gente. Não seja intolerante em situação alguma. O relógio bate, incessante, e você será surpreendido por inúmeros problemas difíceis em seu caminho e no caminho daqueles que você ama. André Luiz / Francisco Cândito Xvier"

Ferramentas espirituais



FERRAMENTAS ESPIRITUAIS

Uma das graves problemáticas da humanidade é a utilização de drogas.Das drogas pesadas, como heroína, cocaína às drogas socialmente aceitas, como álcool e fumo. Não menos danosas.Drogas que geram dependência e um sem número de outras dificuldades ao corpo e ao espírito.A questão toma conta dos lares e é possível que muitos de nós não utilizemos nenhuma das enumeradas.Mas, é muito certo que alguns usemos antidepressivos, soníferos e estimulantes para estarmos bem humorados. Drogas para emagrecer, para estimular a libido, para dar euforia.Se desejamos erradicar o problema do mundo, devemos iniciar por nós. Como? Começando.Para isso, alguns itens nos podem servir de ferramentas.Primeiro: façamos uma lista dos nossos vícios e a coloquemos no espelho, para diariamente olhar e ler.Por exemplo: eu gosto de tomar substância alcoólica. Ou: gosto de fumar. Esta semana vou trabalhar pela minha saúde.Aí, iniciemos o trabalho terapêutico. Raciocinemos:Sou uma pessoa de consciência. Não vou gastar para me matar de maneira dolorosa.O cigarro causa cânceres na boca, no aparelho respiratório e no aparelho digestivo.O álcool produz degenerescência do aparelho digestivo, do pâncreas, dos pulmões, do fígado. Alucina. Eu sou inteligente. Não vou usar.Cada semana trabalhamos um vício. Um de cada vez.Segundo: afirmemos - eu me amo.Se eu me amo, zelo por mim. Por isso, devo me melhorar a cada dia.Preocupemo-nos em ser melhores. Em vez de perseguir o sucesso do mundo, invistamos no êxito sobre as nossas paixões.Terceiro: evitemos dizer: nunca mais. Nunca mais eu fumarei. Nunca mais tomarei álcool.Façamos como recomenda o código dos alcoólicos anônimos: hoje eu não tomarei álcool. Só hoje.Quando vier amanhã, repetirei: só hoje. E assim a cada dia, dia por dia.Passo a passo, conquista a conquista.Quarto: digamos: eu mereço ser feliz.Necessitamos melhorar a nossa auto-estima. Deixar de se considerar a última das criaturas, aquela para a qual tudo acontece de ruim.Problemas todos os têm. Somente os alienados não se dão conta de que os têm.Com auto-estima, nos acreditamos merecedores de felicidades. Têm-se desafios a vencer, porque estamos vivos.E, finalmente, quinto item: eu nasci para amar.Fui criado por amor, sou sustentado pelo amor de Deus e fui talhado para o amor.Para amar, eu necessito viver sem conflitos, sem marcas, livre de quaisquer dependência.Acreditemos: podemos mudar o mundo, acabar com as drogas, começando por nós.Para mudarmos o mundo é necessário que mudemos a nós mesmos.***Diante do arquipélago celular que constitui o corpo, a verdadeira felicidade é, de início, se encontrar vivo.Logo depois, é a inefável alegria de ter consciência da própria fragilidade.Também das infinitas possibilidades de realização moral, que decorre da coragem para conseguir a auto-iluminação.Por tudo isso, não deixemos para amanhã a nossa tomada de decisão.Comecemos hoje a construção do dia melhor do amanhã.
Joanna de Ângelis / Divaldo Pereira Franco

Curiosidade


CURIOSIDADE

Dr. Zerbini opera assistido por Espíritos O mais célebre cirurgião de transplantes do coração do país narra a sua experiência com fatos espíritas. Dois Espíritos de médicos assistiram uma de suas primeiras cirurgias. Ele conta como o caso aconteceu, há mais de 40 anos.O autor desta matéria solicitou ao dr. Zerbini a devida autorização para a publicação desse eloqüente e incontestável depoimento, que vem enriquecer a literatura espírita. O doutor e professor Eurycledes de Jesus Zerbini, na sua última visita à cidade de Pindamonhangaba, SP, para proferir na Santa Casa local uma de suas eruditas palestras sobre cardiopatias e cirurgias cardíacas, num bate-papo com o autor deste comentário, mostrou-se adepto do niilismo, em face da sua incompreensão a respeito do trágico acidente que vitimou o seu filho Eduardo, médico, quando há quase quinze anos antes este procurava socorrer uma senhora, em dificuldades com o seu veículo, no elevado da Praça 14-BIS, em São Paulo. Com argumentos da Lei de Causa e Efeito, procuramos dissuadir o eminente professor Zerbini daquela idéia fixa de responsabilizar Deus, pelo acontecido. - Mas como vou aceitar esse Deus que você diz ser de amor, de bondade e de perfeição, se ele me deu uma implacável paulada na cabeça, tirando de mim um filho querido, que seria o meu sucessor na área médica, um moço bom, dedicado, que tinha um grande futuro e no momento fatídico do desastre, praticava uma louvável ação?Daí, a conversa prolongou-se. De um lado, argumentos aparentemente lógicos e até certo ponto convincentes e de outro, argumentos racionais, fundamentados numa fé esclarecida, raciocinada e que não dava azo a sofismas. A conversa se estendeu sem que chegássemos a um acordo, tal a relutância do emérito cirurgião em defender o seu ponto de vista.No dia 10 de outubro, estivemos em São Paulo, levando ao professor Zerbini o livro “O Céu e o Inferno”, de Allan Kardec, que trata da Justiça Divina, para que os argumentos contidos naquela obra se não rompessem a incompreensão do ilustre cientista, pelo menos, abassem o seu ateísmo.Mais uma vez tivemos a ventura de desfrutar de útil e oportuno diálogo com tão ilustrada personalidade, a qual, na sua peculiar cordialidade e lhaneza, nos convidou a sentar ao seu lado, junto à sua mesa e, abrindo o livro que lhe ofertamos, foi logo dizendo: “Allan Kardec foi um grande pensador...” passando então a nos narrar um fato interessantíssimo:Ele era ainda bem moço, médico recém-formado, precisamente nos últimos anos da década de 1930 entre os anos de 1938 e 1940 e trabalhava no consultório do dr. Alípio Corrêa Neto, à Rua Marconi, 94, em São Paulo, Capital. Certo dia, eis que adentra ao consultório um senhor de meia idade, apresentando-se como diretor da revista espírita “A Centelha”.Dizia o consulente que no Centro Espírita onde ele freqüentava, um Espírito havia lhe dito que ele deveria passar por uma cirurgia de hérnia na virilha. O Espírito o advertiu de que no ato operatório o paciente não poderia ser submetido à anestesia tradicional, mas que procurasse, naquela rua, um consultório médico, onde um facultativo, o dr. Zerbini, havia descoberto um novo processo de anestesia (Protóxido de azoto) que seria naturalmente benéfico e indicado para o seu caso.Todavia, o jovem médico, dr. Zerbini, na sua tão pronunciada humildade, alegou ao consulente que ele era recém-formado e não dispunha de muita prática para realizar a cirurgia solicitada. Mas o paciente insistiu tanto que o dr. Zerbini acabou por aquiescer ao pedido, embora procurasse argumentar que havia outros cirurgiões de fama, que melhor poderiam atender ao insistente pedido do paciente.Marcado o dia da intervenção e outros detalhes, o paciente tinha um pedido especial a fazer: que na sala de cirurgia fosse permitida a presença de uma senhora (naturalmente uma médium) que deveria ali permanecer devidamente concentrada, orando.Diz o dr. Zerbini com certa graça:- Naquele tempo não existia muito rigor em se tratando de assepsia e nem se falava em infecção hospitalar e a presença da senhora foi permitida.No dia aprazado, no horário estabelecido, iniciou-se a cirurgia e o dr. Zerbini, atento à delicada intervenção, esqueceu-se por completo da presença estranha daquela mulher. Após o ato cirúrgico, desenvolvido com pleno êxito, o dr. Zerbini lembrou-se da senhora e voltando a ela disse-lhe:- Desculpe-me, até esqueci-me da senhora. Por acaso a senhora viu ou notou alguma coisa?A dita senhora acenou afirmativamente e respondeu:- Vi sim senhor. Dois Espíritos de médicos à sua retaguarda conversavam sobre o sucesso da cirurgia e comentavam o método usado de anestesia.Dr. Zerbini, curioso, desejando obter maiores informações a respeito do inusitado fato, perguntou à médium:- A senhora poderia me dizer os nomes deles?- Sim - respondeu a senhora – Um diz chamar-se Batista e o outro, Werneck.O fato singular é que esses dois médicos desencarnados, quando na vida física, haviam escrito em parceria, uma obra intitulada: Semiologia Cirúrgica, volume que permanecia na mesa do dr. Alípio Corrêa Neto e que era por ele consultada quase que diariamente.Os dois médicos eram: dr. Fábio Leoni Werneck, entomólogo, médico e farmacêutico pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Trabalhou no Instituto Oswaldo Cruz, tendo publicado trabalhos sobre insetos e dr. João Benjamim Batista, médico, professor de técnica operatória e medicina experimental da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro.
Anibal Leite de Abreu

A LÍNGUA

A LÍNGUA

Não obstante pequena e leve, a língua é, indubitavelmente, um dos fatores determinantes no destino das criaturas.Ponderada – favorece o juízo.Leviana – descortina a imprudência.Alegre – espalha otimismo.Triste – semeia desânimo.Generosa – abre caminho à elevação.Maledicente – cava despenhadeiros.Gentil – provoca o reconhecimento.Atrevida – atrai o ressentimento.Serena – produz calma.Fervorosa – impõe confiança.Descrente – invoca a frieza.Bondosa – auxilia sempre.Descaridosa – fere sem perceber.Sábia – ensina.Ignorante – complica.Nobre – cria o respeito.Sarcástica – improvisa o desprezo.Educada – auxilia a todos.Inconsciente – gera desequilíbrio . Por isso mesmo, exortava Jesus;- “Não procures o argueiro nos olhos de teu irmão, quando trazes uma trave nos teus.” A língua é a bússola de nossa alma, enquanto nos demoramos na Terra. Conduzamo-la, na romagem do mundo, para a orientação do Senhor, porque, em verdade, ela é a força que abre as portas do nosso coração às fontes da vida ou às correntes da perturbação e da morte.
Emmanuel / Francisco Cândido Xavier

Aprender a ver


Aprender a ver

Toda teoria constitui um fiel reflexo do estado de consciência do seu criador. Com o processo de desenvolvimento do homem, teorias sempre novas e diferentes foram surgindo sucessivamente; são, na realidade, fruto de uma única criação universal que gera novas formas à medida que as anteriores vão se tornando insuficientes.
Assim, a verdade de hoje pode ser a inverdade de amanhã. Uma visão retrospectiva do passado da humanidade confirma esse fato. Por isso, é quase impossível julgar o que é narrado pela história. A história da ciência, por exemplo, é a história dos erros humanos. Não há razão alguma para envergonharmo-nos disso; devemos saber que através dos erros muito se aprende. O grotesco do comportamento humano reside no fato de cada geração, mesmo percebendo o engano da anterior, iludir-se, acreditando estar certa. É a soberba que a impede de ver claro; os ensinamentos cósmicos mantêm-se secretos para os que não entram num estado de consciência mais universal.
O indivíduo que não tenha estudado física não pode compreender certas fórmulas, por mais importantes que sejam para a ciência. Porém, quando adquire o necessário conhecimento, essas fórmulas passam a ter significado para ele. O mesmo se dá com verdades cósmicas que o homem novo necessitará conhecer.
Os códigos dessas verdades são acessíveis a todos; contudo, não podem ser reconhecidos pelo ignorante. A grande massa dos homens não percebe, por exemplo, o valor dos símbolos. Para VER é necessário APRENDER A VER. “A Luz chegou às trevas, porém as trevas não a reconheceram.”
Extraído do livro “Os Jardineiros do Espaço”, de Trigueirinho

Elucidações Sobre o Advento do Terceiro Milênio


ELUCIDAÇÕES SOBRE O ADVENTO DO TERCEIRO MILÊNIO
AS GRANDES TRANSFORMAÇÕES DO FINAL DO SÉCULO
O BRASIL SERÁ NÃO SÓ O CELEIRO,
MAS TAMBÉM O CORAÇÃO DO MUNDO
Como já tenho explicado através de inúmeras obras publicadas, o fim do ciclo terreno se aproxima. Há no Espaço Sideral uma grande campanha para alertar a vós, habitantes do planeta condenado a uma ‘higienização’. A campanha, já o sabeis, é de esclarecimento. Todos serão alertados. Todos serão avisados. Todos conhecerão a Verdade. É chegada a hora em que se definirão as posições. É chegada a hora em que todos prestarão contas de seus atos, não só desta encarnação que vivem agora, mas também de muitas, inúmeras que tiveram através dos séculos. ... ... A Terra será planeta onde, lavados e purificados de seus resíduos, ares e mares emanarão eflúvios benéficos à nova humanidade que semeará o Bem, a energia benéfica, o amor, o altruísmo, fazendo florescer a doutrina do Cristo. ... Poucos anos restam à Terra para atingir o ano 2.000. Muitos sinais serão dados de que os tempos são chegados. O mundo não acabará, como pensam alguns: sofrerá apenas tremendas modificações com a verticalização do eixo da Terra. O que está em cima, para baixo irá e, o que está embaixo, ressurgirá. Montanhas se tornarão planícies e mares invadirão terras. Vosso país muito será poupado. Muitos dos nossos irmãos escolhidos já aqui se encontram, reencarnados, e outros virão de outras terras, daquelas que já se acham condenadas. Homens, assumi vosso verdadeiro papel! Homens, meditai sobre vossos erros! Homens, voltai atrás em vossas vaidades! Reconsiderai e segui pela estrada do Bem e do Amor!
Ramatís II Aqueles que serão escolhidos para ficar sobre a Terra no advento do novo século, podem crer que não serão atingidos pelo que está para acontecer. Serão poupados e aqueles ou os seus parentes que partirem é que já se achavam no tempo de desencarnar. Os que permanecerem, terão árdua missão a cumprir; árdua e espinhosa, árdua e trabalhosa, árdua e gloriosa: reconstruir um mundo, reconstruir em sua essência espiritual o mundo cuja parte material será extinta (materialismo). ... Orai e prossegui. Não precisareis fazer vida de ascetas ou vos privardes das puras alegrias terrenas: música, leitura, família, inocentes prazeres, daqueles que tanto vos contentam a alma, como a contemplação da Natureza. Nada disso vos é proibido. O que vos exortamos a fazer é não vos fechardes num árido egoísmo, sem vos lembrardes daquele que tem fome, daqueles que tem frio, dos órfãos, dos enfermos, dos que sofrem em sua carne e em sua alma. ... ...
Ramatís III O Brasil será não só o celeiro mas, também, o coração do mundo. Perguntareis: por que coração? Somente por ser o povo que mais conhecimento tem das coisas espirituais. ... Aqui Jesus pousou agora os seus olhares, aqui na vossa terra, nesse imenso continente que tanto foi poupado aos cataclismos da Natureza que assolam os outros países. Sim, aqui Jesus pousou seus doces olhares e aqui fixou sua residência astral, até que o advento do Terceiro Milênio passe e refloresça. Será daqui, de sobre esta nação pacifista e amiga de todas as outras, cujo povo abre seus braços a todos os seus irmãos de todas as latitudes e quadrantes do globo, que Jesus emitirá suas vibrações. É daqui que partirão as emissões do seu entranhado amor aos homens. É daqui que, como de um grande coração ardente, partirá a chama de amor para a humanidade, que ressurgirá das cinzas do que está para vir. O que está para vir é quase irreversível. Dizemos quase, porque muita coisa pode ainda ser mudada, se assim o desejarem os homens e se para isto se esforçarem. Daqui, desta terra, deste imenso Brasil, partirão os fundamentos do mundo de amanhã. Não queremos dizer com isto que não sejais também sacudidos por grandes acontecimentos, mas eles todos serão de pouca monta em relação com o que acontecerá em outras regiões da Terra. Nada aqui perecerá definitivamente, vossos férteis campos e vossas cidades pouco mudarão, apesar de também sofrerdes os efeitos da verticalização do eixo da Terra. Mas como saireis reforçados e mais seguros espiritualmente depois de tudo isso! Meus queridos irmãos, dessa misteriosa e selvagem Amazônia, um grande destino vos está reservado. Praza aos Céus que possais levar a cabo a missão que vos cabe no grande plano que aqui no Alto, foi traçado. Meus bons trabalhadores e amigos, hoje estamos contentes e felizes. Grande vitória alcançamos com a encarnação de um nosso grande companheiro de luz, cujo nome não tenho ainda permissão para vos revelar. Sob essa bandeira verde e amarela, nasceu ainda hoje, para os grandes trabalhos que o esperam. Praza a Deus que sua iluminação seja sempre e sempre cada vez mais evidente, desde os mais tenros anos de vida, de sua vida passada aqui embaixo. A aura desse nosso companheiro é de grande potência. Suas vibrações, desde sua infância, se espalharão beneficamente sobre este Brasil, fazendo pulsar cada vez mais bondoso e compreensivo o coração desta terra símbolo do Novo Mundo que breve despontará. Que Deus esteja presente em vossos corações, hoje e sempre, é o que vos deseja o vosso irmão em Deus.
Ramatís IV Aqueles que permanecerem na Terra e tiverem a ventura de aqui continuar a viver, terão uma nova maneira de encarar as coisas. As ciências florescerão de tal maneira, que hoje nem sonham os homens, aqueles homens que lidam com essa ciência que sempre seduziu as mentes terrenas. Ora meus irmãos, e por que a nova era será um florescer? Por que a nova era será um alvorecer? Porque os homens mudarão, porque os homens não serão mais aqueles que vivem em função de guerras, de mortes, de cataclismos que frequentemente se abalam sobre a Terra. ... Aqueles que daqui partirem (para um planeta inferior) começarão de muito baixo a caminhar novamente para frente e aqueles que aqui permanecerem, também caminharão para frente, para o alto, mas de forma diferente. ... os homens se amarão, os homens descobrirão novas coisas, os homens se visitarão de planeta a planeta e a Terra será um novo paraíso, aquele paraíso tão decantado há séculos e séculos.
Ramatís V Como se fosse apenas uma bola de criança, que a própria criança virasse à sua vontade, a Terra se virará subitamente, verticalizando seu eixo. Com esse movimento, terras férteis surgirão do fundo dos oceanos e aquele perigo de se esgotarem os recursos naturais para a alimentação do homem desaparecerá. Os continentes se estenderão em maior extensão e os mares serão contidos e distribuídos de maneira diversa. Os povos sofridos serão mais agraciados com os benefícios que virão e serão muitos. A ciência dará um salto gigantesco, mas bem ao contrário do momento presente, todo progresso será empregado para a Paz e a Harmonia entre os homens. E assim, o sacrifício do Grande Mestre não terá sido vão. ... no final dos tempos acontecerão coisas, como, por exemplo, a materialização dos espíritos em plena luz do dia, exatamente para mostrar aqueles que ainda são incrédulos, que a Verdade é uma só. ... Pergunta - Seria possível uma explicação sobre os acontecimentos que afetarão o Brasil no final do ciclo? Resposta - Este pedacinho de terra (Brasil) - eu digo pedacinho porque me refiro ao conjunto geral que é o Cosmos - este pedacinho de terra, não será um pedaço de terra privilegiado. Todavia, assim o podereis considerar quando, mais tarde, considerando-se os acontecimentos, puderdes constatar que não sereis quase atingidos pelas calamidades que cobrirão o restante do planeta. É uma transformação necessária, já o dissemos, e os engenheiros siderais, os engenheiros do Espaço, nisso trabalham incansavelmente. As transformações serão muito grandes e, por isso, sentidas com toda intensidade na crosta terrestre. Países desaparecerão, nações inteiras, poderosas... assim como vós as chamais. Pobres irmãos, não sabem o que os espera! Montanhas serão submersas, novas terras emergirão do fundo dos mares. Terras férteis, prontas para o renascimento de uma nova Humanidade. O Brasil não ficará incólume. Todavia, será abrandado o seu carma coletivo porque para aqui virão os refugiados de outras terras, de todas as partes do globo e, aos que aqui estiverem, caberá o papel de anfitriões, abrindo os seus braços e ofertando o seu coração, sem olhar cores ou nacionalidades, porque aí então começarão a compreender o verdadeiro sentido da palavra Fraternidade.”
Ramatis

Sobre o Novo Ciclo

Sobre o Novo Ciclo

Depois de muitos anos de um ciclo ligado a Lis-Fátima, onde o contacto com uma realidade sagrada, perene, edénica, nos permeou a Alma e permitiu que a nossa consciência terrena pudesse contactar com a doçura, a suavidade e a paz desse centro, inicia-se agora um novo ciclo ligado a Lis-Lourdes.
Lis-Fátima, usando a simbologia da Flor-de-lis, representou a pétala dobrada do lado esquerdo, a primeira iniciação onde pudemos sentir os primeiros aromas da nossa Alma. Com a sua manifestação, todo um fluxo de conhecimento pôde ser apresentado ao homem da superfície do planeta, colocando-o em contacto com essa realidade interna e com isso, permitindo expansões de consciência importantes. Foi a sintonia com um éter edénico, com o manto da Mãe que nos acolheu, cuidou, embalou em nossas dores e curou muitas feridas.
Do conhecimento transmitido, ficámos a saber sobre os mundos internos, a perceber a importância desses reinos e a sua ligação com realidades cósmicas e supra-cósmicas. Ficámos a conhecer um pouco mais de Lis-Fátima, da sua ligação com a Nova Raça, com a Mãe, com os reinos Angélico e Dévico, com os códigos do homem primordial e a sua implementação na Nova Terra que se apresenta.
Ficámos também a saber sobre um centro jovem, com 12 mil anos de idade, plasmado pela mão de Shamballa, centro regente na altura. Conhecemos, igualmente, na palavra e no contacto directo, os seres que ali habitam, os seus Concelhos, as Sacerdotisas, os Espelhos, a própria topografia do centro e as suas construções.
Tudo isto é Lis-Fátima, um dos filamentos periféricos de LYS, mas nada disso é LYS, pois LYS é uma outra realidade ainda não contactada, a terceira pétala, a pétala central, de um ciclo que se seguirá ao de Lourdes.
Inicia-se agora o ciclo de Lis-Lourdes, a pétala dobrada do lado direito. Esta pétala representa a segunda iniciação e a travessia do deserto existencial que nos levará à consagração final.
Lis-Lourdes é a nudez de Francisco despido diante de seu pai terreno, é a simplicidade de uma acção humilde e transparente que nos impulsiona para o verdadeiro contacto com a essência. É o falar com os pássaros sem os querer instruir, é o acolher a Vida em toda a sua plenitude sem a querer direccionar ou julgar. É a entrega plena nas mãos do Pai, certos que nada faltará que seja essencial para a manifestação do propósito.
O novo ciclo pede-nos, por isso mesmo, que larguemos toda a nossa bagagem espiritual. Que deixemos pelo caminho tudo aquilo que julgamos saber sobre os mundos internos e as realidades superiores, para que o Novo possa ser tecido na carne que nos acolheu e através desta possamos alcançar a consagração final.
Não são tempos para procurar mais conhecimentos, para ler ou escrever sobre novas realidades internas, mas o tempo certo e exacto de expressar o SER no silêncio da radiação plena. Essa é a proposta de Lourdes, agora que termina o ciclo de Fátima.
Se no ciclo anterior todo um manancial de novas sementes chegou até nós, no novo ciclo é necessário começar a plantar essas sementes, tanto nos indivíduos que somos enquanto seres encarnados, como nos novos grupos a serem criados. Se continuássemos a receber sementes sem as plantar, todas acabariam por apodrecer. É, por isso mesmo, o tempo certo de fazer descer o conhecimento estabilizado no plano mental, para o plano físico, limpando o mental desse mesmo conhecimento, e com isso permitindo abrir os condutos de ligação da Alma com a personalidade para a diluição suave da acção do ego sobre nós.
Mas Lis-Lourdes traz também a formação de novos grupos. Não mais os grupos do ciclo anterior, onde as pessoas se juntavam, muitas vezes, por questões emocionais, movidas pela carência, e outras vezes por questões mentais, movidas pela curiosidade, mas a criação dos verdadeiros grupos que nascem da sintonia do contacto entre Almas. São grupos reservados, não publicitados nos meios espirituais, onde o verdadeiro trabalho de plantar e germinar as sementes do ciclo anterior poderá acontecer silenciosamente de forma despojada e despretensiosa. Serão estes grupos que servirão de base, no terceiro ciclo, para a manifestação de LYS no plano físico.
O terceiro ciclo, que se iniciará daqui a alguns anos, será finalmente o ciclo de LYS, a pétala central da flor que representa a terceira iniciação. E então toda uma nova instrução será revelada pela mão e pela voz daqueles que serão a manifestação Viva dessa mesma instrução. Enquanto no ciclo de Lis-Fátima era permitido que seres ainda não alinhados com a essência daquilo que transmitiam, pudessem passar conhecimentos sobre essas realidades internas, no terceiro ciclo será necessário que o ser seja esse conhecimento e essa instrução antes que a possa transmitir, já que com a terceira iniciação vem o verdadeiro Serviço e a filiação definitiva à Hierarquia.
Saberemos então sobre LYS, um dos centros mais antigos do planeta, irmã gémea de Shamballa, assim como Miz Tli Tlan o é de Iberah. Estes quatros centros formam a cruz planetária, formada apenas por centros responsáveis pela regência do planeta, sendo que LYS será o centro regente do sétimo ciclo planetário. Iberah do lado esquerdo da haste horizontal e Miz Tli Tlan do lado direito, como sustentadores polares da vida planetária. Lys na base da haste vertical e Shamballa no topo, como emissores e receptores da Vida Cósmica. Esta haste vertical é o verdadeiro fio Céu-Terra e será por ela que o Cristo encarnará toda a substância planetária. Mas primeiro temos que atravessar Lourdes na necessidade de nos despirmos para que nus de tudo o que é civilizacional e espiritual, possamos finalmente renascer nas águas do SER.
Que sejamos, pois, neste segundo ciclo, como o Ancião do Lago, de vestes simples e plenamente entregue no contacto com a essência. A sua instrução não estará apenas na palavra falada, nem na palavra escrita - essa é a metodologia do ciclo que se encerra -, mas na radiação plena da Luz por detrás de todo o conhecimento. O novo ciclo pede-nos esse despojamento, para que possamos finalmente assimilar em nós tudo o que já foi transmitido, e no silêncio profundo do contacto real, deixar que essa radiação toque a substância que nos envolve, iluminando-a.

Trigueirinho
P. E. 18-12-2008

Dia Internacional da Mulher



Mulheres

Elas sorriem quando querem gritar.Elas cantam quando querem chorar.Elas choram quando estão felizes.E riem quando estão nervosas.Elas brigam por aquilo que acreditam.Elas levantam-se para injustiça.Elas não levam "não" como resposta quando acreditam que existe melhor solução.Elas andam sem novos sapatos para suas crianças poder tê-los.Elas vão ao medico com uma amiga assustada.Elas amam incondicionalmente.Elas choram quando suas crianças adoecem e se alegram quando suas crianças ganham prêmios.Elas ficam contentes quando ouvem sobre um aniversario ou um novo casamento.

Pablo Neruda

O que a Vida nos Revela

O que a vida nos revela

Algumas mensagens para animar o seu dia e fazer você mais feliz.Talvez Deus queira que nós conheçamos algumas pessoas erradas antes de encontrar a pessoa certa para que saibamos, ao encontrá-la, agradecer por esta bênção.Quando a porta da felicidade se fecha, outra porta se abre. Porém, estamos tão presos àquela porta fechada que não somos capazes de ver o novo caminho que se abriu.O melhor amigo é aquele com quem nos sentamos por longas horas, sem dizer uma palavra, e ao deixá-lo, temos a impressão de que foi a melhor conversa que já tivemos.Ao darmos a alguém todo o nosso amor nunca temos a certeza de que iremos receber este amor de volta. Não ame esperando algo em troca, espere para que estesentimento cresça no coração daquele que você ama. E se isto não ocorrer, esteja feliz por este sentimento estarcrescendo em seu coração.Em questão de segundos nos apaixonamos por alguém, mas levamos uma vida inteira para esquecer alguém especial.Não busque boas aparências, elas podem mudar.Só precisamos de um sorriso para transformar um dia ruim. Encontre aquela pessoa que faça seu coração sorrir.Há momentos na vida em que sentimos tanto a falta de alguém que o que mais queremos é tirar esta pessoa de nossos sonhos e abraça-la.Sonhe com aquilo que você quiser, vá para onde você queira ir, seja o que você quer ser, porque você apenas possui uma vida e nela só temos uma chance de fazeraquilo que queremos.Tenha felicidade bastante para fazê-la doce, dificuldades para fazê-la forte, tristeza para fazê-lahumana e esperança suficiente para fazê-la feliz.As pessoas mais felizes não tem as melhores coisas. Elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos.A felicidade aparece para aqueles que choram, para aqueles que se machucam, para aqueles que buscam e tentam sempre e para aqueles que reconhecem a importância daspessoas que passam por suas vidas.O futuro mais brilhante sempre estará baseado num passado esquecido; você só terá sucesso na vidaquando esquecer os erros e as decepções do passado.Quando você nasceu, você estava chorando e todas as pessoas ao seu redor estavam sorrindo.E o mais importante, viva na presença de Deus. Aproveite seu tempo agora para conhecê-lo e aprender quem Ele é e, quem Ele quer que você seja enquanto você está aqui.
Obs: Saibamos, dar mais valor ao que se merece, do que às coisas fúteis. O sentimento lapidado é uma pedra preciosa, jamais esquecida, e que nunca se perde.
SEJA FELIZ.
Henrique Cirilo

Atitude Limitante

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ATITUDE LIMITANTE

Existe alguma coisa que você precisa fazer, mas preferia não fazer? Existe algo que lhe traria sucesso e realização, mas que simplesmente você não consegue fazer?Por que não? É tão ruim assim? Ou você tem evitado essa situação há tanto tempo que criou uma barreira contra ela? Hábitos e atitudes se perpetuam. E freqüentemente achamos necessário nos livrarmos deles.Provavelmente você já passou por muitas outras situações tão arriscadas, desagradáveis ou difíceis quanto essa que está evitando. Não é a situação que está lhe barrando. É você mesmo. Na verdade, algumas atitudes que você toma tentando fugir dessa situação são tão desconfortáveis quanto dar uma solução a ela.Faça o que tiver de ser feito! Livre-se dessa atitude limitante. Você pode lidar com qualquer desafio que se apresente. Pare de reprimir-se e aprenda a desfrutar das ações que levam ao sucesso