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COMPREENDE MELHOR

A compreensão é um dom espiritual que todos temos e que varia muito em função do modo como assimilamos as coisas.Varia em razão da evolução espiritual de cada criatura.Há dois modos de compreender:o primeiro, é compreender e não praticar; o segundo é capacitar-se e viver o que já aprendeu pelas faculdades do discernimento.Em todos os acontecimentos que a vida nos apresenta, podemos avaliar cada vez melhor as nossas condições espirituais ante a sociedade, sendo de senso comum que não devemos criticar os outros com esperanças de tomarmos os lugares que eles já alcançaram por méritos. Compete a cada um conquistar o seu próprio ambiente e a sua própria posição entre os que viajam ao seu lado, sem o timbre da vaidade nem o barulho do orgulho.Deves atingir a tua posição com humildade e acatamento, com respeito e honestidade, porque não é desmerecendo os teus semelhantes que alcançarás a verdadeira honra.A escola de Cristo é bem diferente das escolas do mundo.O mundo ensina o egoísmo;Jesus, o desprendimento com discernimento.O mundo ensina o orgulho de raça;Jesus, o amor a todas as criaturas.O mundo limita-se a ensinar o amor a família;Jesus ensina o amor universal.O mundo instrui para que aprendamos a sabedoria exterior;Jesus nos adverte sobre os conhecimentos internos.O mundo nos ensina o revide das ofensas para salvaguardar a honra;Jesus nos mostra, com exemplos de Sua vida, o perdão aos que nos ofendem e caluniam.O mundo nos cobre de glórias quando matamos;Jesus nos conduz para a paz de consciência quando preservamos as vidas.O mundo nos ensina a conquistar os bens materiais;Jesus nos mostra o valor dos tesouros imperecíveis do Espírito.Eis os primeiros toques da grandeza do Mestre, que podes avaliar e seguir, e os caminhos que podes escolher: o de Jesus ou o do mundo.Aquele que compreende melhor o futuro da alma vive no mundo, mas não se esquece de viver com Jesus no coração, porque Ele ajuda a seguir o melhor.Cristo não veio ao mundo fora de época, como dizem muitos dos que ignoram os verdadeiros objetivos dos ensinos do Senhor.Ele desceu à Terra na nave do Amor, no momento certo e na hora pré-estabelecida por Deus, em socorro à humanidade sofredora, para consolar, curar e salvar as criaturas, dando condições a cada um de se salvar a si mesmo, cumprindo as escrituras inspiradas por Ele mesmo, no comando do progresso do planeta.Deves assimilar, o quanto puderes, o que se refere ao Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.Ele é o código divino da esperança em ascensão, pois somente ele extingue das nações o ódio, a usura, o egoísmo, e estabelece a confiança recíproca entre todos os povos da Terra.O Evangelho nos ajuda a compreender melhor os nossos irmãos, para que possamos viver na eterna paz de consciência, sem prejudicar os que procuram esses mesmos caminhos com destino ao paraíso interno, onde reina a felicidade.
Lancellin / João Nunes Maia

Salmo 19

Salmo 119

1 Bem-aventurados os que trilham com integridade o seu caminho, os que andam na lei do Senhor! 2 Bem-aventurados os que guardam os seus testemunhos, que o buscam de todo o coração, 3 que não praticam iniqüidade, mas andam nos caminhos dele! 4 Tu ordenaste os teus preceitos, para que fossem diligentemente observados. 5 Oxalá sejam os meus

ALEGRIA !!!

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ALEGRIA!!!

A alegria real é aquela que nasce do dever cumprido com base na consciência tranqüila.A alegria, quando extrapola os seus limites, é fonte de muitas lágrimas.Viver com alegria é viver com saúde e paz.As vibrações alegres e otimistas têm o poder de regenerar as células enfermas, tanto quanto o de levantar as almas apáticas.Quem compreende o sentido da vida sabe superar com alegria todas as provas com as quais se defronte.Quem procura alegrar-se nos prazeres transitórios apenas encontra mágoa e desilusão ao fim de fugaz alegria.O homem de fé, sobretudo, é um homem que traz a felicidade represada na alma,pela insuperável alegria de amar ao próximo como a si mesmo.A alegria que nos falta, não raro, é a alegria que negamos aos outros.Um sorriso de simpatia atrai incontáveis bênçãos de carinho.Aprendamos a sorrir para a Vida para que a Vida continue a sorrir para nós.O homem que vive contrariado e de tudo reclama, vendo obstáculos em toda parte, está em profunda desarmonia com a Vida,que é a Suprema Alegria de Deus !
Irmão José / Carlos Antônio Bsccelli

VIVER COMO AS FLORES

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VIVER COMO AS FLORES

- Mestre, como faço para não me aborrecer? Algumas pessoas falam demais, outras são ignorantes. Algumas são indiferentes. Sinto ódio das que são mentirosas. Sofro com as que caluniam. - Pois viva como as flores - advertiu o mestre. - Como é viver como as flores? - perguntou o discípulo. - Repare nestas flores - continuou o mestre, apontando lírios que cresciam no jardim - Elas nascem no esterco, entretanto, são puras e perfumadas. Extraem do adubo malcheiroso tudo que lhes é útil e saudável, mas não permitem que o azedume da terra manche o frescor de suas pétalas. É justo angustiar-se com as próprias culpas, mas não é sábio permitir que os vícios dos outros o importunem. Os defeitos deles são deles, e não seus. Se não são seus, não há razão para aborrecimento. Exercite, pois, a virtude de rejeitar todo mal que vem de fora... Isso é viver como as flores...
Autoria desconhecida

EXTREMIDADE


EXTREMIDADE


Extremidade oferece perigo para quem se aproxima;nela nunca se encontram os sábios.Exagero é zona obscura cheia de aberturas incertas;a ponderação aconselha para que tenhamos prudência.Excesso sempre nos faz mal;por que não usar o equilíbrio?Limites requerem mudanças,pois sempre exigem outras disposições de comportamento.Margem, sinal vermelho;nos rios e lagoas, protozoários à vista.Extremados são pessoas insuportáveis,que vivem em círculo fechado.Fanatismo nos leva sempre à decadência,pois é a porta por que entramos primeiro; onde quer que estejamos,devemos procurar a companhia do bom senso.Extraordinária é palavra que assusta as criaturas metódicas pois andam com ela as decepções.Remate pede capricho, pois é o que observamos primeiro;são pontos delicados em todos os trabalhos.Os extremos são áreas onde transitam desequilibrados;quem busca a paz e o entendimento procura os caminhos do meio,pelo menos no grau de evolução em que se encontra.

Loester / Loão Nunes Maia

COLHEITA...



COLHEITA...

Não há efeito sem causa: tudo tem seu motivo.Não há espinheiro sem plantio anterior: só a semente pode produzir a planta.Recapitular a lição é mais desagradável a quem sabe menos.Há efeitos dolorosos de erros que praticaste e que te estão sendo cobrados desde já, e, quanto mais cedo pagamos, melhor.Todo homem é crucificado quando cravado no corpo físico. De seu comportamento, nessa cruz, dependerá sua ressurreição amanha.Cada vez que descemos à matéria, encontramos a dor.A visita da dor chega com desagrado do visitado: mas, quando sai, deixa luz em seu rastro.O resultado de qualquer coisa tem que ser idêntico à causa que o moveu.Se o resultado é a dor, a causa forçosamente foi um erro.Se foste tu que plantaste, mesmo com outro nome, e se a colheita vem às tuas mãos, recebe-a de boa vontade.Os laços negativos amarrados por nós só por nós podem ser desfeitos.Não pode haver comparação entre os milênios da vida de um espírito e os poucos anos de permanência na terra de um corpo.A dor causada por nós em outrem, nós a sentiremos, amanha, em nós mesmos, porque todos somos um.A responsabilidade que sobre nós pesa reflete o passado. As agruras que sofremos são frutos amargos que plantamos. Quem faz a plantação deve recolher os frutos, doces ou amargos, não apenas como direito, mas como dever.Então, amigo, vigia!Por que deixas aberta a porta por onde penetram teus inimigos? Sabes fechar à chave tuas coisas terrenas, que cuidadosamente guardas, e deixas às escâncaras as entradas do mais precioso tesouro que és tu mesmo?Defendes os anéis e perdes os dedos... para que te servirão os anéis?
C. Pastorino

SE NÃO HOUVER AMANHÃ

SE NÃO HOUVER AMANHÃ

Sabe, eu que costumava deixar muitas coisas para amanhã, resolvi lhe dizer, hoje, o quanto você é importante para mim, porque quando acordei pela manhã, uma pergunta ressoava na acústica de minha alma: “e se não houver amanhã?”Então hoje eu quero me deter um pouco mais ao seu lado, ouvir suas idéias com mais atenção, observar seus gestos mais singelos, decorar o tom da sua voz, seu jeito de andar, de correr, de abraçar.Porque... se não houver amanhã... eu quero saber qual é sua comida preferida, a música que você mais gosta, a sua cor predileta...Hoje eu vou observar seu olhar, descobrir seus desejos, seus anseios, seus sonhos mais secretos e tentar realizá-los.Porque, se não houver amanhã... Eu quero ter gravada em minha retina o seu sorriso, seu jeito de ser, suas manias...Hoje eu quero fazer uma prece ao seu lado, descobrir com você essa magia que lhe traz tanta serenidade, quero subir aos céus com você, pelos fios invisíveis da oração.Hoje eu vou me sentar com você na relva macia, ouvir a melodia dos pássaros e sentir a brisa acariciando meu rosto, colado ao seu, em silêncio... E sem pressa.Hoje eu vou lhe pedir por favor, agradecer, me desculpar, pedir perdão, se for necessário.Sabe, eu sempre deixei todas essas coisas para amanhã, mas o amanhã é apenas uma promessa... o hoje é presente.Assim, se não houver amanhã eu quero descobrir hoje qual é a flor que você mais gosta e lhe ofertar um belo ramalhete.Quero conhecer seus receios, lhe aconchegar em meus braços e lhe transmitir confiança...Hoje, quando você for se afastar de mim, vou segurar suas mãos e pedir para que fique um pouco mais ao meu lado.Sabe, eu sempre costumo deixar as palavras gentis para dizer amanhã, carinhos para fazer amanhã, muita atenção para prestar amanhã, mas o amanhã talvez não nos encontre juntos.Eu sei que muitas pessoas sofrem quando um ser amado embarca no trem da vida e parte sem que tenham chance de dizer o que sentem, e sei também que isso é motivo de muito remorso e sofrimento.Por isso eu não quero deixar nada para amanhã, pois se o amanhã chegar e não nos encontrar juntos, você saberá tudo o que sinto por você e saberei também o que você sente por mim.Nada ficará pendente...Quero registrar na minha alma cada gesto seu.Quero gravar em meu ser, para sempre, o seu sorriso, pois se a vida nos levar por caminhos diferentes eu terei você comigo, mesmo estando temporariamente separados.Sabe, eu não sei se o amanhã chegará para nós, mas sei que hoje, hoje eu posso dizer a você o quanto você é importante para mim.Seja você meu filho, minha filha, meu esposo ou esposa, um amigo talvez, você vai saber hoje, o quanto é importante para mim... Porque, se não houver amanhã... Pense nisso!Amanhã o sol será o mesmo mensageiro da luz, mas as circunstâncias, pessoas e coisas, poderão estar diferentes.Hoje significa o seu momento de agir, semear, investir suas possibilidades afetivas em favor daqueles que convivem com você.Hoje é o melhor período de tempo na direção do tempo sem fim...
Momento Espirita

REFORMA SOCIAL

Reforma Social

Certo dia um jornalista recebeu a incumbência de escrever um artigo sobre como resolver os problemas do mundo.
Teria que falar sobre as possibilidades de se estabelecer a paz mundial, de cessarem as guerras, enfim, sobre a união entre os povos.
No final do dia, adentrou no lar, brincou um pouco com os filhos e se dirigiu à máquina para datilografar seu artigo.
Por várias vezes fora interrompido pelas crianças, que desejavam um pouco mais da sua atenção.
Para resolver a situação, sem prejuízos para ambas as partes, decidiu dar algo com que seus filhos pudessem se distrair enquanto ele trabalhava.
O acordo foi feito. O jornalista entregou um quebra-cabeça às crianças e lhes disse que assim que elas terminassem de montá-lo, brincaria com elas.
É claro que o que ele queria era tempo para redigir seu artigo, pois o quebra-cabeça do mapa mundial tinha 500 peças.
Voltou a concentrar-se e entregou-se ao trabalho. Mas sua tranqüilidade não durou muito.
Em tempo recorde as crianças adentraram o seu escritório, em tremenda algazarra: "Terminamos papai!", disseram alegres.
O jornalista não podia crer. A tarefa teria que durar muitas horas, no entanto, elas a concluíram em pouco mais de meia.
Inquieto com o fato, perguntou-lhes como haviam conseguido montar o mapa em tão pouco tempo.
As crianças responderam satisfeitas: nós não montamos o mapa papai. No verso do quebra-cabeça há a figura de um homem, nós achamos mais fácil e montamos o homem ao invés de montar o mundo.
Naquele mesmo instante, o jornalista, que não conseguira, ainda, escrever de forma satisfatória seu artigo, encontrou inspiração para concluí-lo.
A idéia lhe foi dada pelos filhos: para resolver os problemas do mundo, é preciso reconstruir o indivíduo.
A situação externa de cada nação, reflete a situação interna de cada cidadão.
Não se pode construir uma sociedade justa se não houver homens justos.
Pense nisso!
A paz social, nacional e internacional depende da paz individual.
Enquanto o homem não fizer as pazes consigo mesmo, não pode ter paz com os outros.
Todo e qualquer tratado de paz no mundo político-social acabará irremediavelmente numa guerra quente, nos campos de batalha, ou então, numa guerra fria nos parlamentos.
As Leis cósmicas são de uma lógica incontestável: nada há no mundo social que antes não tenha havido no mundo individual.
Momento Espírita,

Os Problemas Pessoais

Os Problemas Pessoais

De que tamanho são os seus problemas? Você acredita que eles sejam maiores do que os de quaisquer outras pessoas?

Habitualmente, quando atravessamos dificuldades, ocorre de as vermos como intransponíveis e insolúveis, o que concorre para estabelecer painéis de maior tristeza e dor.

A propósito, nos recordamos da história de uma garota que costumava desesperar-se ante pequenos contratempos que lhe adviessem.

Preocupado, seu pai convidou-a, certo dia, a dar um longo passeio montanha acima.

A subida íngreme exigiu esforço, compensado pela vista maravilhosa da paisagem, que permitia descobrir velhas árvores coloridas de um verde espetacular, a cachoeira que descia caprichosa, esparramando-se pela encosta, cantando docemente, enquanto lavava as pedras do caminho.

A tudo a pequena ia observando, entre surpresa e extasiada. O pai se permitia, vez por outra, observações ponderadas a respeito da grandeza de Deus, o Excelente Artista que assim tudo dispusera, naqueles quadros magníficos.

Chegados ao cimo da montanha, o pai convidou a filha a olhar para baixo, falando do que via.

Ela se admirou de ver as pessoas se movendo lá na cidade, quais pequenas formigas. As casas pareciam caixinhas de fósforos, caprichosamente dispostas ao longo de cercas minúsculas.

As árvores tinham o porte de raminhos verdes, espetados na terra. Os carros semelhavam brinquedos comandados à distância, por controle remoto.

Percebeu como as coisas são pequenas, vistas daqui do alto? - perguntou o pai.

Esta é uma técnica que sempre utilizo quando me vejo em meio a muitos problemas. Subo a montanha e, vendo tudo tão pequeno, começo a pensar que os meus problemas devem ser vistos assim: como alguém que olha as coisas de cima de uma montanha. Tudo então fica mais fácil.

Mas quando você sobe, pai, os problemas não sobem junto?

Não, respondeu ele. Na medida em que eu subo, creio que eles não têm resistência, ficam cansados.

Quando chego cá em cima, maravilhado com tanta beleza, eles já estão sem fôlego, perdidos pelo caminho. Daí, respiro o ar puro e me disponho a transpirar no trabalho, esforçando-me por superar os obstáculos.

Não se esqueça, finalizou, de olhar as coisas difíceis da vida, como quem sobe uma montanha e passa a ver melhor as coisas, lá de cima.

* * *

Semelhante ao fato narrado, busquemos olhar os obstáculos de um ângulo mais elevado.

Subamos a montanha da oração, buscando o auxílio Superior e, então, contemplemos a problemática que nos atinge com olhos diferentes, olhos que traduzam a certeza de que não nos encontramos ao desamparo, em momento algum.

Certeza de quem sabe que ao se escalar a montanha da prece, rumando para cima, do Alto fulgem bênçãos de socorro, paz e harmonia que nos ajudam a superar os percalços do caminho.

* * *

Ninguém recebe peso superior ao que possam suportar seus ombros.

E Jesus prossegue, nos dias da atualidade, convidando os enfermos e aflitos ao Seu regaço, dizendo: Vinde a Mim todos vós que estais aflitos e sobrecarregados, que Eu vos aliviarei.

Os aflitos são os que padecem dores morais, decepções, tristeza, angústia.

E sobrecarregados são os que atravessam as dificuldades físicas, doenças, pobreza, entre outras.
Redação do Momento Espírita

Você é muito mais do que imagina ser!

Você é muito mais do que imagina ser!

Você é bem maior do que pensa que é e muito mais importante do que se sente! Você não tem preço, criatura!

A metáfora da Centelha Divina reflete que todos os poderes divinos foram escondidos dentro de nós mesmos! Por isso, pare de se sentir incapaz, inferior, feio, inferior, desajeitado! Pare! Você vale muito e é você!

Explore mais o seu interior e queira viver bem essa vida e não a outra, tá? Volte-se mais para dentro de si! E nunca mais ignore a sua força interior, o seu talento, as suas qualidades e virtudes!

Procure mais pela sua identidade no seu próprio coração admitindo a divindade em você mesmo. Há marcas visíveis e profundas em cada ser humano que provam o verdadeiro Amor do Criador. Então, continue procurando pela sua identidade divina que está bem aí mesmo no seu íntimo, no lugar onde sempre esteve! Não dá mais para ficar negando e dando as costas para isso a vida inteira, viu?

Preocupe-se mais com as coisas da alma, com o seu espírito! Você não é só matéria! Não é só isso que vê! Não é só isso que sente e que sabe! Você é muito, mas muito mais do que isso! Viva intensamente sua vida interior, a vida de seu "eu" verdadeiro, de sua alma!

Pense na possibilidade de ter algo tão valioso nesse mundo que só foi oferecido ou revelado a você, tá?
Talvez seja uma chama, um chamado, um dom, um ensinamento, um segredo....

Demonstre toda a sua alegria de viver, de estar nessa viagem maravilhosa que é a vida! Demonstre mais todo o seu contentamento e toda a sua alegria. Deixe a vida correr nas suas veias porque você é Filho de Deus!

Bom Dia! Bom Divertimento! Fique com Deus!

"O céu está bem aí, bem dentro do seu coração"

Luis Carlos Mazzini

Liberte-se do Passado

Primeira Parte

A Busca do Homem - A Mente Torturada - O Caminho Tradicional - A Armadilha da Respeitabilidade - O Ente Humano e o Indivíduo - A Batalha da Existência - A Natureza Básica do Homem - A Responsabilidade - A Verdade - A Dissipação de Energia - A Libertação da Autoridade


Através das idades veio o homem buscando uma certa coisa além de si próprio, além do bem-estar material - uma coisa que se pode chamar verdade, Deus ou realidade, um estado atemporal - algo que não possa ser perturbado pelas circunstâncias, pelo pensamento ou pela corrupção humana.
O homem sempre indagou: Qual a finalidade de tudo isto? Tem a vida alguma significação? Vendo a enorme confusão reinante na vida, as brutalidades, as revoltas, as guerras, as intermináveis divisões dá religião, da ideologia, da nacionalidade, pergunta o homem, com um profundo sentimento de frustração, o que se deve fazer, o que é isso que se chama viver e se alguma coisa existe além de seus limites.
E, não podendo encontrar essa coisa sem nome e de mil nomes que sempre buscou, o homem cultivou a fé - fé num salvador ou num ideal, a fé que invariavelmente gera a violência.
Nesta batalha constante que chamamos "viver", procuramos estabelecer um código de conduta, conforme a sociedade em que somos criados, quer seja uma sociedade comunista, quer uma pretensa sociedade livre; aceitamos um padrão de comportamento como parte de nossa tradição hinduísta, muçulmana, cristã ou outra. Esperamos que alguém nos diga o que é conduta justa ou injusta, pensamento correto ou incorreto e, pela observância desse padrão, nossa conduta e nosso pensar se tornam mecânicos, nossas reações, automáticas. Pode-se observar isso muito facilmente em nós mesmos.
Durante séculos fomos amparados por nossos instrutores, nossas autoridades, nossos livros, nossos santos. Pedimos: "Dizei-me tudo; mostrai-me o que existe além dos montes, das montanhas e da Terra" - e satisfazemo-nos com suas descrições, quer dizer, vivemos de palavras, e nossas vidas são superficiais e vazias. Não somos originais. Temos vivido das coisas que nos tem dito, ou guiados por nossas inclinações, nossas tendências, ou impelidos a aceitar pelas circunstâncias e o ambiente. Somos o resultado de toda espécie de influências e em nós nada existe de novo, nada descoberto por nós mesmos, nada original, inédito, claro.
Consoante a história teológica garantem-nos os guias religiosos que, se observarmos determinados rituais, recitarmos certas preces e versos sagrados, obedecermos a alguns padrões, refrearmos nossos desejos, controlarmos nossos pensamentos, sublimarmos nossas paixões, se nos abstivermos dos prazeres sexuais, então, após torturar suficientemente o corpo e o espírito, encontraremos uma certa coisa além desta vida desprezível. É isso o que tem feito, no decurso das idades, milhões de indivíduos ditos religiosos, quer pelo isolamento, nos desertos, nas montanhas, numa caverna, quer peregrinando de aldeia em aldeia a esmolar, quer em grupos, ingressando em mosteiros e forçando a mente a ajustar-se a padrões estabelecidos. Mas, a mente que foi torturada, subjugada, a mente que deseja fugir a toda agitação, que renunciou ao mundo exterior e se tornou embotada pela disciplina e o ajustamento - essa mente, por mais longamente que busque, o que achar será em conformidade com sua própria deformação.
Assim, para descobrir se de fato existe ou não alguma coisa além desta existência ansiosa, culpada, temerosa, competidora, parece-me necessário tomarmos um caminho completamente diferente. O caminho tradicional parte da periferia para dentro, para, através do tempo, da prática e da renúncia, atingir gradualmente aquela flor interior, aquela íntima beleza e amor - enfim, tudo fazer para nos tornarmos estreitos, vulgares e falsos; retirar as camadas uma a uma; precisar do tempo: amanhã ou na próxima vida chegaremos - e quando, afinal, atingimos o centro, não encontramos nada, porque nossa mente se tornou incapaz, embotada, insensível.
Após observar esse processo, perguntamos a nós mesmos se não haverá outro caminho totalmente diferente, isto é, se não teremos possibilidade de "explodir" do centro.
O mundo aceita e segue o caminho tradicional. A causa primária da desordem em nós existente é estarmos buscando a realidade prometida por outrem; mecanicamente seguimos todo aquele que nos garante uma vida espiritual confortável. É um fato verdadeiramente singular esse, que, embora em maioria sejamos contrários à tirania política e à ditadura, interiormente aceitamos a autoridade, a tirania de outrem, permitindo-lhe deformar a nossa mente e a nossa vida. Assim, se de todo rejeitarmos, não intelectual, porém realmente, a autoridade dita espiritual, as cerimônias, rituais e dogmas, isso significará que estamos sozinhos, em conflito com a sociedade; deixaremos de ser entes humanos respeitáveis. Ora, um ente humano respeitável nenhuma possibilidade tem de aproximar-se daquela infinita, imensurável realidade.
Começais agora por rejeitar uma coisa que é totalmente falsa - o caminho tradicional - mas, se o rejeitardes como reação, tereis criado outro padrão no qual vos vereis aprisionado como numa armadilha; se intelectualmente dizeis a vós mesmo que essa rejeição é uma idéia importante, e nada fazeis, não ireis mais longe. Se entretanto a rejeitardes por terdes compreendido quanto é estúpida "e imatura, se a rejeitais com alta inteligência, porque sois livre e sem medo, criareis muita perturbação dentro e ao redor de vós, mas vos livrareis da armadilha da respeitabilidade. Vereis então que cessou o vosso buscar. Esta é a primeira coisa que temos de aprender: não buscar. Quando buscais, agis, com efeito, como se estivésseis apenas a olhar vitrinas.
A pergunta sobre se há Deus, verdade, ou realidade - ou como se queira chamá-lo - jamais será respondida pelos livros, pelos sacerdotes, filósofos ou salvadores. Ninguém e nada pode responder a essa pergunta, porém, somente vós mesmo, e essa é a razão por que deveis conhecer-vos. Só há falta de madureza na total ignorância de si mesmo. A compreensão de si próprio é o começo da sabedoria.
E, que é vós mesmo, o vós individual? Penso que há uma diferença entre o ente humano e o indivíduo. O indivíduo é a entidade local, o habitante de qualquer país, pertencente a determinada cultura, uma dada sociedade, uma certa religião. O ente humano não é uma entidade local. Ele está em toda parte. Se o indivíduo só atua num certo canto, isolado do vasto campo da vida, sua ação está totalmente desligada do todo. Portanto, é necessário ter em mente que estamos falando do todo e não da parte, porque no maior está contido o menor, mas o menor não contém o maior. O indivíduo é aquela insignificante entidade condicionada, aflita, frustrada, satisfeita com seus pequeninos deuses e tradições; já o ente humano está interessado no bem-estar geral, no sofrimento geral e na total confusão em que se acha o mundo.
Nós, entes humanos, somos os mesmos que éramos há milhões de anos - enormemente ávidos, invejosos, agressivos, ciumentos, ansiosos e desesperados, com ocasionais lampejos de alegria e afeição. Somos uma estranha mistura de ódio, medo e ternura; somos a um tempo a violência e a paz. Têm-se feito progressos, exteriormente, do carro de boi ao avião a jato, porém, psicologicamente, o indivíduo não mudou em nada, e a estrutura da sociedade, em todo o mundo, foi criada por indivíduos. A estrutura social, exterior, é o resultado da estrutura psicológica, interior, das relações humanas, pois o indivíduo é o resultado da experiência, dos conhecimentos e da conduta do homem, englobadamente. Cada um de nós é o depósito de todo o passado. O indivíduo é o ente humano que representa toda a humanidade. Toda a história humana está escrita em nós.
Observai o que realmente está ocorrendo dentro e fora de vós mesmo, na cultura de competição em que viveis, com seu desejo de poder, posição, prestígio, nome, sucesso etc.; observai as realizações de que tanto vos orgulhais, todo esse campo que chamais viver e no qual há conflito em todas as formas de relação, suscitando ódio, antagonismo, brutalidade e guerras intermináveis. Esse campo, essa vida, é tudo o que conhecemos, e como somos incapazes de compreender a enorme batalha da existência, naturalmente lhe temos medo e dela tentamos fugir pelas mais sutis e variadas maneiras. Temos também medo ao desconhecido - temor da morte, temor do que reside além do amanhã. Assim, temos medo ao conhecido e medo ao desconhecido. Tal é a nossa vida diária; nela, não há esperança alguma e, por conseguinte, qualquer espécie de filosofia, qualquer espécie de teologia representa meramente uma fuga à realidade - do que é.
Todas as formas exteriores de mudança, produzidas pelas guerras, revoluções, reformas; pelas leis e ideologias, falharam completamente, pois não mudaram a natureza básica do homem e, portanto, da sociedade. Como seres humanos, vivendo neste mundo monstruoso, perguntemos a nós mesmos: "Pode esta sociedade, baseada na competição, na brutalidade e no medo, terminar? - terminar, não como um conceito intelectual, como uma esperança, porém como um fato real, de modo que a mente se torne vigorosa, nova, inocente, capaz de criar um mundo totalmente diferente?" Creio que isso só ocorrerá se cada um de nós reconhecer o fato central de que, como indivíduos, como entes humanos - seja qual for a parte do universo em que vivamos, não importando a que cultura pertençamos - somos inteiramente responsáveis por toda a situação do mundo.
Somos, cada um de nós, responsáveis por todas as guerras, geradas pela agressividade de nossas vidas, pelo nosso nacionalismo, egoísmo, nossos deuses, preconceitos, ideais - pois tudo isso está a dividir-nos. E só quando percebemos, não intelectualmente, porém realmente, tão realmente como reconhecemos que estamos com fome ou que sentimos dor, bem como quando vós e eu percebemos que somos os responsáveis por todo este caos, por todas as aflições existentes no mundo inteiro, porque para isso contribuímos em nossa vida diária e porque fazemos parte desta monstruosa sociedade, com suas guerras, divisões, sua fealdade, brutalidade e avidez - só então poderemos agir.
Mas, que pode fazer um ente humano, que podeis vós e que posso eu fazer para criar uma sociedade completamente diferente? Estamos fazendo a nós mesmos uma pergunta muito séria. É necessário fazer alguma coisa? Que podemos fazer? Alguém no-lo dirá? Muita gente no-lo tem dito. Os chamados guias espirituais, que supõem compreender essas coisas melhor do que nós, no-lo disseram, tentando modificar-nos e moldar-nos em novos padrões, e isso não nos levou muito longe; homens sofisticados e eruditos no-lo têm dito, e também eles não nos levaram mais longe. Disseram-nos que todos os caminhos levam à verdade; vós tendes o vosso caminho, como hinduísta, outros o tem como cristão, e outros, ainda, o têm como muçulmano; mas, todos esses caminhos vão encontrar-se diante da mesma porta. Isso, quando o consideramos bem, é um evidente absurdo. A verdade não tem caminho, e essa é sua beleza; ela é viva. Uma coisa morta tem um caminho a ela conducente, porque é estática, mas, quando perceberdes que a verdade é algo que vive, que se move, que não tem pouso, que não tem templo, mesquita ou igreja, e que a ela nenhuma religião, nenhum instrutor, nenhum filósofo pode levar-vos - vereis, então, também, que essa coisa viva é o que realmente sois - vossa irascibilidade, vossa brutalidade, vossa violência, vosso desespero, a agonia e o sofrimento em que viveis. Na compreensão de tudo isso se encontra a verdade. E só o compreendereis se souberdes como olhar tais coisas de vossa vida. Mas não se pode olhá-las através de uma ideologia, de uma cortina de palavras, através de esperanças e temores.
Como vedes, não podeis depender de ninguém. Não há guia, não há instrutor, não há autoridade. Só existe vós, vossas relações com outros e com o mundo, e nada mais. Quando se percebe esse fato, ou ele produz um grande desespero, causador de pessimismo e amargura; ou, enfrentando o fato de que vós e ninguém mais sois o responsável pelo mundo e por vós mesmo, pelo que pensais, pelo que sentis, pela maneira como agis, desaparece de todo a autocompaixão. Normalmente, gostamos de culpar os outros, o que é uma forma de autocompaixão.
Poderemos, então, vós e eu, promover em nós mesmos - sem dependermos de nenhuma influência exterior, de nenhuma persuasão, sem nenhum medo de punição - poderemos promover em nossa própria essência uma revolução total, uma mutação psicológica, para que não sejamos mais brutais, violentos, competidores, ansiosos, medrosos, ávidos, invejosos - enfim, todas as manifestações de nossa natureza que formaram a sociedade corrompida em que vivemos nossa vida de cada dia?
Importa compreender desde já que não estou formulando nenhuma filosofia ou estrutura de idéias ou conceitos teológicos. Todas as ideologias se me afiguram totalmente absurdas. O importante não é uma filosofia da vida, porém que observemos o que realmente está ocorrendo em nossa vida diária, interior e exteriormente. Se observardes muito atentamente o que se está passando, se o examinardes, vereis que tudo se baseia num conceito intelectual. Mas o intelecto não constitui o campo total da existência; ele é um fragmento, e todo fragmento, por mais engenhosamente ajustado, por mais antigo e tradicional que seja, continua a ser uma parte insignificante da existência, e nós temos de interessar-nos pela totalidade da vida. Quando consideramos o que está ocorrendo no mundo, começamos a compreender que não há processo exterior nem processo interior; há só um processo unitário, um movimento integral, total, sendo que o movimento interior se expressa exteriormente, e o movimento exterior, por sua vez, reage ao interior. Ser capaz de olhar esse fato - eis o que é necessário, só isso; porque, se sabemos olhar, tudo se torna claríssimo. O ato de olhar não requer nenhuma filosofia, nenhum instrutor. Ninguém precisa ensinar-vos como olhar. Olhais, simplesmente.
Assim, vendo todo esse quadro, vendo-o não verbalmente porém realmente, podeis transformar-vos, natural e espontaneamente? Esse é que é o verdadeiro problema. Será possível promover uma revolução completa na psique?
Eu gostaria de saber qual é a vossa reação a uma pergunta dessas. Direis, porventura: "Não desejo mudar" - e a maioria das pessoas não o deseja, principalmente aqueles que se acham em relativa segurança, social e economicamente, ou que conservam crenças dogmáticas e se satisfazem em aceitar a si próprios e às coisas tais como são ou em forma ligeiramente modificada. Tais pessoas não nos interessam. Ou talvez digais, mais sutilmente: "Ora, isso é dificílimo, está fora do meu alcance". Nesse caso, já fechastes o caminho, já cessastes de investigar e será completamente inútil prosseguir. Ou, ainda, direis: "Percebo a necessidade de uma transformação interior, fundamental, em mim mesmo, mas como empreendê-la? Peço-vos me mostreis o caminho, me ajudeis a alcançá-la". Se assim falardes, então o que vos interessa não é a transformação em si, não estais realmente interessado numa revolução fundamental: estais, meramente, a buscar um método, um sistema capaz de efetuar a mudança.
Se fôssemos tão sem juízo que vos déssemos um sistema, e vós tão sem juízo que o seguísseis, estaríeis meramente a copiar, a imitar, a ajustar-vos, a aceitar, e, fazendo tal coisa, teríeis estabelecido em vós mesmo a autoridade de outrem, do que resultaria conflito entre vós e essa autoridade. Pensais que deveis fazer tal e tal coisa porque vo-la mandaram fazer e, no entanto, sois incapaz de fazê-la. Tendes vossas peculiares inclinações, tendências e pressões, que colidem com o sistema que julgais dever seguir e,' por conseguinte, existe uma contradição. Levareis, assim, uma vida dupla, entre a ideologia do sistema e a realidade de vossa existência diária. No esforço para ajustar-vos à ideologia, recalcais a vós mesmo e, no entanto, o que é realmente verdadeiro não é a ideologia, porém aquilo que sois. Se tentardes estudar-vos de acordo com outrem, permanecereis sempre um ente humano sem originalidade.
O homem que diz: "Desejo mudar, dizei-me como consegui-lo" - parece muito atento, muito sério, mas não o é. Deseja uma autoridade que ele espera estabelecerá a ordem nele próprio. Mas, pode algum dia a autoridade promover a ordem interior? A ordem imposta de fora gera sempre, necessariamente, a desordem. Podeis perceber essa verdade intelectualmente, mas sereis capaz de aplicá-la de maneira que vossa mente não mais projete qualquer autoridade - a autoridade de um livro, de um instrutor, da esposa ou do marido, dos pais, de um amigo, ou da sociedade? Como sempre funcionamos segundo o padrão de uma fórmula, essa fórmula torna-se em ideologia e autoridade; mas, assim que perceberdes realmente que- a pergunta "como mudar?" cria uma nova autoridade, tereis acabado com a autoridade para sempre.
Repitamo-lo claramente: Veio que tenho de mudar completamente, desde as raízes de meu ser; não posso mais depender de nenhuma tradição, porque foi a tradição que criou essa colossal indolência, aceitação e obediência; não posso contar com outrem para me ajudar a mudar, com nenhum instrutor, nenhum deus, nenhuma crença, nenhum sistema, nenhuma pressão ou influência externa. Que sucede então?
Em primeiro lugar, podeis rejeitar toda autoridade? Se podeis, isso significa que já não tendes medo. E então que acontece? Quando rejeitais algo falso que trazeis convosco há gerações, quando largais uma carga de qualquer espécie, que acontece? Aumentais vossa energia, não? Ficais com mais capacidade, mais ímpeto, maior intensidade e vitalidade. Se não sentis isso, nesse caso não largastes a carga, não vos livrastes do peso morto da autoridade.
Mas, uma vez vos tenhais livrado dessa carga e tenhais aquela energia em que não há medo de espécie alguma - medo de errar, de agir incorretamente - essa própria energia não é então mutação? Necessitamos de grande abundância de energia, e a dissipamos com o medo; mas, quando existe a energia que vem depois de nos livrarmos de todas as formas do medo, essa própria energia produz a revolução interior, radical. Nada tendes que fazer nesse sentido.
Ficais então a sós com vós mesmo, e esse é o estado real que convém ao homem que considera a sério estas coisas. E como já não contais com a ajuda de nenhuma pessoa ou coisa, estais livre para fazer descobertas. Quando há liberdade, há energia; quando há liberdade, ela não pode fazer nada errado. A liberdade difere inteiramente da revolta. Não há agir correta ou incorretamente, quando há liberdade. Sois livre e, desse centro, agis. Por conseguinte, não há medo, e a mente sem medo é capaz de infinito amor. E o amor pode fazer o que quer.
O que agora vamos fazer, por conseguinte, é aprender a conhecer-nos, não de acordo comigo ou de acordo com um certo analista ou filósofo; porque, se o fazemos de acordo com outras pessoas, aprendemos a conhecer essas pessoas e não a nós mesmos. Vamos aprender o que somos realmente.
Tendo percebido que não podemos depender de nenhuma autoridade exterior para promover a revolução total na estrutura de nossa própria psique, apresenta-se a dificuldade infinitamente maior de rejeitarmos nossa própria autoridade interior, a autoridade de nossas próprias e insignificantes experiências e opiniões acumuladas, conhecimentos, idéias e ideais. Digamos que tivestes ontem uma experiência que vos ensinou algo, e isso que ela ensinou se torna uma nova autoridade, e vossa autoridade de ontem é tão destrutiva quanto a autoridade de um milhar de anos. A compreensão de nós mesmos não requer nenhuma autoridade, nem a do dia anterior nem a de há mil anos, porque somos entidades vivas, sempre em movimento, sempre a fluir e jamais se detendo. Se olhamos a nós mesmos com a autoridade morta de ontem, nunca compreenderemos o movimento vivo e a beleza e natureza desse movimento.
Livrar-se de toda autoridade, seja própria, seja de outrem, é morrer para todas as coisas de ontem - para que a mente seja sempre fresca, sempre juvenil, inocente, cheia de vigor e de paixão. Só nesse estado é que se aprende e observa. Para tanto, requer-se grande capacidade de percebimento, de real percebimento do que se está passando no interior de vós mesmo, sem corrigirdes o que vedes, nem dizerdes o que deveria ou não deveria ser. Porque, tão logo corrigis, estais estabelecendo outra autoridade, um censor.
Vamos, pois, investigar juntos a nós mesmos; ninguém ficará explicando enquanto ides lendo, concordando ou discordando do explicador ao mesmo tempo que ides seguindo as palavras do texto, porém vamos fazer juntos uma viagem, uma viagem de exploração dos mais secretos recessos de nossa mente. Para empreender essa viagem, precisamos estar livres; não podemos transportar uma carga de opiniões, preconceitos e conclusões - todos os trastes imprestáveis que juntamos no decurso dos últimos dois mil anos ou mais. Esquecei-vos de tudo o que sabeis a respeito de vós mesmo. Esquecei-vos de tudo o que pensastes a vosso respeito; vamos iniciar a marcha como se nada soubéssemos.
A noite passada choveu torrencialmente e agora o céu está começando a limpar-se; é um dia novo, fresco. Encontremo-nos com este dia novo como se fosse nosso único dia. Iniciemos juntos a jornada, deixando para trás todas as lembranças de ontem, e comecemos a compreender-nos pela primeira vez.

Jiddu Krishnamurti
Fonte:http://www.jiddu-krishnamurti.net/pt/index.php

APOIOS INEFICAZES


APOIOS INEFICAZES

Procurando fugir da realidade, o paciente portador de insegurança e que vive experiências perturbadoras, não poucas vezes recorre a mecanismos de apoio, a fim de evitar o enfrentamento com a própria consciência, sendo, por isso mesmo, vítima de transtornos comportamentais que vitaliza sistematicamente, por escassear-lhe o discernimento para o que é correto, razão pela qual a sua é uma conduta patológica.

A postura de vítima constante é uma das suas características, refugiando-se nesse esconderijo em busca de compaixão e de justificação para todos os seus desequilíbrios. Torna-se enfadonha, cansativa para os demais, a sua forma de apresentar-se sempre incompreendido, sem o menor esforço para compreender, tomando postura de responsabilidade dos atos.

Noutras vezes, passa de vítima a acusador inconseqüente, vendo o que lhe apraz e nunca identificando o que realmente acontece, complicando mais a situação em que se encontra.

Tem grande preocupação em conseguir aderentes desinformados para a sua área, usando recursos infantis ou perversos como a calúnia, a infâmia, a maledicência, desde que resultem ônus favoráveis para os objetivos que persegue.

A dissimulação é atitude habitual, variando de um para outro estado, de forma que se apresente com aparência jovial ou inocente, infeliz ou amargurada, a depender da circunstância e do objetivo que tem em vista.

Esse paciente recorre a esses apoios, que são ineficazes, por causa de sua personalidade infantil, sem desenvolvimento emocional, ingenuamente acreditando que, na falta de coragem para viver integralmente conforme as ocorrências, a sua existência deve transcorrer em plano de fantasia e irrealidade.

O ser psicológico maduro enfrenta desafios e vence-os com naturalidade, sem pressa, confiando no próprio crescimento e nos recursos de que possa usufruir na convivência social. Quando se fragiliza, pára, reflexiona e recomeça, procurando fortalecer-se na própria luta, evitando fugir, porquanto esse recurso não leva a nada.

Já o indivíduo imaturo não se enfrenta, nem a ninguém enfrenta, utilizando-se de mecanismos especiais para evitar definições, assumir compromissos e cumpri-los. Outras vezes, tem facilidade para comprometer-se, como forma de postergar decisões e soluções, transferindo, porém, sempre, a realização.

Serão necessários muitos esforços do paciente para libertar-se dessa tendência de recorrer a apoios ineficazes, porquanto perigosos, resolvendo-se pelas atitudes definidas, mesmo que a preço de esforço e luta. Em qualquer situação, ser-lhe-á sempre exigido o trabalho. Que o seja, portanto, quando para o êxito e não para a transferência; para o momento, ao invés do futuro; para a verdade e a libertação, em detrimento da fantasia e da ilusão que se dissipam, deixando-o no ar, em maior insegurança emocional e real.
Joanna de Ângelis / Divaldo Pereira Franco

GOTAS DE ALEGRIA

GOTAS DE ALEGRIA

“No semblante iluminado do rei está a vida, e a sua benevolência é como a nuvem da chuva serôdia”. Prov. 16:15


O sorriso de Deus, o grande Rei da Criação, é permanente; deves sorrir com Ele, primeiramente no teu coração, e depois na natureza. As flores representam o encanto da Divindade buscando nossa paz. Procura a alegria nos caminhos da lei e encontrarás o contentamento.

Haja alegria nas tuas manifestações para com os outros, que os outros te devolverão o que deres. Nunca te esqueças da benevolência, no modo de agir e pensar, que a tua mente encontrará a serenidade que idealizas.

Mesmo que sejam gotas de alegria, busca-as, porque nada se faz de uma só vez. É de gota a gota de virtudes que conquistarás o Amor.

O sorriso puro é prenúncio da fé, e a benevolência verdadeira é ambiente de Deus no coração da alma.

Quem semeia alegria, colhe serenidade; quem planta misericórdia, saboreia o fruto da esperança.

Observa o teu íntimo, e se for o caso, lava os teus sentimentos de melancolia, pois ela estraga a tua vida e põe em perigo a tua paz.

A alegria é fonte de luz, quando nascida na fonte do dever e no suprimento do amor, e a afabilidade acompanha esses momentos de contentamento. Esforça e busca o melhor para a tua vida, que o Senhor nunca Se esquece do bom combatente.

Quem trabalha por amor é dono da alegria, e quem a distribui pelo prazer de servir, já se libertou das investidas das trevas. Aproveita o tempo e aumenta a tua afeição pelos que te cercam, que eles compreenderão e te darão o mesmo.

Sorrir para os amigos, é um exercício preparatório para fazeres o mesmo para os que não te apreciam; toda antipatia de ti é sinal que deves aumentar a complacência em todas as direções.

Alegria com o Cristo é demonstração de gratidão a Deus.
Espírito Carlos / João Nunes Maia

LEI DO RETORNO

LEI DO RETORNO

Embora muitos de nós não entendamos o funcionamento das leis de Deus, elas se manifestam a cada instante da vida, como mensageiras da justiça e do amor Divino.

Paulo e sua esposa estavam atravessando uma avenida de grande movimento na cidade de São Paulo, quando perceberam no outro lado da rua dois rapazes que também os olhavam.

O marido pressentiu que seriam assaltados e disse à esposa para cuidar melhor da bolsa que levava à tiracolo.

Como não tinham mais como desviar o caminho, foram em frente, com os corações sobressaltados.

Quando se aproximavam mais, um dos rapazes se adiantou e, acenando, gritou:

“Olá Dr. Paulo, como vai o Senhor?”

Paulo, sem saber ao certo quem era, cumprimentou-o, trocou algumas palavras e foi em frente, aliviado por não ter ocorrido o assalto que ele pressentira.

Passadas duas semanas, Paulo foi para a cidade do interior, onde residira por muitos anos, a fim de rever familiares e amigos.

Na oportunidade, aproveitou para visitar uma família que dele recebia auxílio continuado, há anos.

A mãe da família disse-lhe, para sua surpresa:

“O senhor sabia que quase foi assaltado recentemente em São Paulo?”

E ele respondeu:

“Mas como a senhora sabe disso?”

E a senhora continuou:

“Na verdade, soube pelo meu filho, o mais velho, que o senhor conheceu ainda rapazinho, mas que há anos vive sozinho por aí, por opção.

Ele enveredou pelos descaminhos da vida. Esteve aqui dia desses e comentou que encontrou o senhor numa rua.

Disse que estava com um amigo e juntos preparavam-se para assaltar alguém, quando o reconheceu, bem como sua esposa.

Lembrou-se de todas as vezes que o senhor e Dona Estela vêm aqui em casa e o quanto já nos ajudaram nesses anos todos.

Rapidamente ele se antecipou ao amigo, gritando o seu nome e vindo em sua direção, para criar obstáculo ao outro comparsa e demonstrar que o senhor não podia ser assaltado, pois era conhecido.

Graças a Deus ele não cometeu nenhum desatino com o senhor.”

“Graças a Deus, respondeu Paulo.” E ficou a pensar nas coincidências da vida. Nesse caso uma coincidência feliz.

Essa história demonstra que quem semeia o bem há de colher o bem, diante da lei de amor e justiça, que é lei de Deus.

Causa e efeito: Paulo causou o bem a alguém e o efeito foi se beneficiar do resultado desse bem distribuído em nome do auxílio ao próximo.

Pensando em lei de causa e efeito, ou também conhecida como lei de retorno, podemos procurar entender algumas questões da vida.

Ontem, colocamos o orgulho e a vaidade no peito de um irmão que nos seguia os exemplos menos felizes; hoje, talvez o tenhamos de volta, na feição de esposo despótico ou de filho problema, para sorvermos juntos o cálice da redenção.

Ontem, esquecemos compromissos veneráveis, arrastando alguém ao suicídio; hoje, possivelmente reencontramos esse mesmo alguém na pessoa de um filhinho, portador de moléstia irreversível, atendendo-lhe, à custa de lágrimas, o trabalho de reajuste.

Ontem, abandonamos a companheira inexperiente, à míngua de todo auxílio, situando-a nas garras da delinqüência; hoje, moramos no espinheiro, em forma de lar, carregando fardos de angústia, a fim de aprender a plantar carinho e fidelidade.

Assim, cada elo de simpatia ou cada sombra de desafeto que encontramos na família ou na atividade profissional, podem ser forças do passado a nos pedir mais amplas afirmações de trabalho e dedicação ao bem.

Tenhamos sempre em mente que todos os delitos que cometemos não desaparecerão no silêncio do túmulo, porque a vida prossegue, além da morte, desdobrando causas e conseqüências.

Assim sendo, diante de toda dificuldade e de toda prova, façamos o melhor ao nosso alcance.

Ajudemos aos que partilham conosco as experiências, e oremos pelos que nos perseguem, desculpando todos aqueles que nos injuriam.

A humildade é a chave de nossa libertação. Dessa forma, sejam quais forem os obstáculos, lutemos por superá-los com dignidade e honradez.

E não nos esqueçamos de que a conquista da nossa felicidade começa nos alicerces invisíveis da luta dentro do próprio lar.
Momento Espirita

À PROCURA DE VIRTUDES

À PROCURA DE VIRTUDES

Você acredita que ter virtudes é importante para um bom relacionamento?
E você costuma procurar virtudes nas pessoas com as quais convive?
Talvez você acredite que ter virtudes é importante e até as procure nas pessoas de sua relação, mas se questione se essas qualidades não são escassas em alguns indivíduos.
Bem, se você está com essa problemática, talvez possamos pensar juntos sobre como tentar resolver esse impasse.
Já houve algum momento em que você se interessou por algo, e passou a notar esse algo com mais freqüência?
Por exemplo: se você resolve comprar um veículo de tal marca e tal modelo, começa a notar muitos desses veículos circulando pelas ruas, o que não acontecia antes, não é mesmo?
Pois bem, isso é fruto do interesse, da atenção que você presta no objeto que procura.
Algo semelhante pode acontecer também com os defeitos, os vícios, as qualidades, os valores, as virtudes dos indivíduos.
Se você observa uma pessoa à procura de defeitos, certamente vai perceber só
defeitos, pois esse é o foco da sua atenção.
Nem sempre isso quer dizer que a pessoa tenha os defeitos que você nota, mas suas lentes estão ajustadas para ver defeitos.
Ao contrário, quando você ajusta seu olhar para detectar virtudes perceberá, sem dúvida, muitas delas.
Experimente fazer isso com alguém do seu círculo de relacionamento em quem você nunca percebeu nenhuma virtude. Comece a observar com olhos de ver, e encontrará virtudes.
Isso fará com que seu conceito sobre essa pessoa se modifique para melhor.
Esse é um bom exercício para quem deseja tornar sua vida de relação mais harmônica.
Não existe uma pessoa no mundo que não tenha pelo menos uma virtude, uma
qualidade. Basta procurar.
E quando passamos a ver qualidades nas pessoas que convivem conosco, o
relacionamento se torna mais agradável.
Para ajudar nessa procura por boas qualidades, vamos citar algumas delas:
Paciência, pontualidade, boa-vontade, alegria, otimismo, responsabilidade, organização, respeito, espírito de equipe, discrição, lealdade, honestidade, senso de justiça, disposição, sinceridade, tolerância, etc.
Às vezes implicamos com uma pessoa apenas porque ela pensa diferente de nós e por isso a rotulamos e a excluímos do nosso círculo de amizades.
Outras vezes, o simples fato de não simpatizarmos com alguém já basta para nos afastar e evitar aproximações.
E se viver em sociedade é condição natural dos seres humanos, importante que
procuremos viver bem com as demais pessoas.
Façamos esse importante exercício de procurar virtudes.
E o mérito será maior quanto mais difícil for para encontrá-las e lhes dar o devido valor.
Afinal, virtudes são como jóias valiosas, é preciso descobri-las e saber apreciá-las.
Que tal essa proposta?
Pense nisso, afinal, você não tem nada a perder.
Pelo contrário, tem muito a ganhar.
Como?
Ora, tornando sua vida de relação mais agradável e contribuindo com seu tijolo de otimismo nessa construção chamada sociedade.

Pense nisso!

Um dia um Sábio de Nazaré disse: "quem tem olhos de ver, veja."
Pense nisso, ajuste suas lentes, e seja um garimpeiro de virtudes!

Momento Espirita

Brigar Com a Vida Não Ajuda


BRIGAR COM A VIDA NÃO AJUDA

Quando aparece uma assombração, não adianta fechar os olhos ou esconder a cara,
porque ela continua lá e nós continuamos vendo.
O melhor é encarar bem e saber o que ela quer, porque está nos assombrando...
Aí nós vamos descobrir que ela era só fumaça,
que logo desaparece e não tinha nenhum poder para nos fazer mal.
Muitas vezes, as coisas parecem ser maiores do que são.
Quando vencemos o medo, elas perdem a força e acabam desaparecendo!
A vida nunca lhe traria um problema que você
não tivesse condições de enfrentar e vencer!"
Zibia Gasparetto

ALGUÉM PRECISA DE VOCÊ

ALGUÉM PRECISA DE VOCÊ

Você já se sentiu alguma vez como um zero à esquerda, ou seja, sem valor algum?Você pode responder que não, mas outras tantas pessoas já tiveram o seu dia de baixa auto-estima.São aqueles dias em que a gente olha ao redor e não consegue ver nada em que possamos ser úteis.No entanto, e por essas mesmas razões, há sempre alguém que precisa de você.Há pessoas caladas que precisam de alguém para conversar.Há pessoas tristes que precisam de alguém que as conforte.Há pessoas tímidas que precisam de alguém que as ajude vencer a timidez.Há pessoas sozinhas que precisam de alguém para conversar.Há pessoas com medo que precisam de alguém para lhes dar a mão.Há pessoas fortes, mas que precisam de alguém que as faça pensar na melhor maneira de usar a sua força.Há pessoas habilidosas que precisam que alguém as ajude a descobrir a melhor maneira de usar sua habilidade.Há pessoas que julgam não saber fazer nada e que precisam de alguém que asajude a descobrir o quanto podem fazer.Há pessoas apressadas que precisam de alguém que lhes mostre tudo o que nãotêm tempo para ver.Há pessoas impulsivas que precisam de alguém que as ajude a não magoar osoutros.Há pessoas que se sentem perdidas e precisam de alguém que lhes mostre o caminho.Há pessoas que se julgam sem importância alguma e precisam de alguém que asajude a descobrir como são valiosas.E você, que muitas vezes pensa não ter nenhuma utilidade, pode ser justamente a pessoa que alguém está precisando agora...É claro que você não precisa, nem pode ser a solução para todos os problemas, mas faça o melhor ao seu alcance.Se não puder ser uma árvore frondosa no topo da colina, seja um arbusto novale – mas seja o melhor arbusto do vale.Se não puder ser um arbusto, seja um ramo – mas seja o ramo mais exuberantea enfeitar a paisagem.E se não puder ser um ramo, seja um pequeno tapete de relva para dar alegriaa algum caminhante...Se deseja ser um lindo ramalhete de flores perfumadas, e não consegue, sejauma singela flor silvestre – mas seja a mais bela.E nesse esforço de ser útil a alguém que precisa de você, irá cada vez se tornando mais forte e mais confiante.E todos as alegrias que espalhar pelo caminho serão as mesmas alegrias que encontrará na própria estrada.Por mais difícil que esteja a situação, nunca deixe de lembrar que alguém precisa de você. E o mais importante: você pode ajudar alguém.A Terra é uma grande escola, onde o Criador nos matriculou para que aprendamos a ser feliz.A grande maioria das pessoas que habita este planeta não é completamente feliz.Somos todos caminheiros da estrada chamada evolução, e, num momento ou noutro pode ser que precisemos de alguém.Assim sendo, como sempre estamos rodeados de pessoas, é importante que você fique alerta, pois ao seu lado pode estar alguém que precise de você, neste exato momento.
Equipe de Redação do Momento Espirita

Amor, A Força Que Rege O Universo

AMOR,A FORÇA QUE REGE O UNIVERSO

No Universo inteiro o espiritual e o material interagem um sobre o outro interruptamente, obedecendo a lei de afinididade, portanto, depende de nós o procurar se melhorar através do conhecimento de sí próprio, para que saibamos viver sempre em sociedade, de maneira solidadaria, de forma a abranger todas as relações com os nossos semelhantes, ou seja, na doação natural é total sem constrangimento nenhum para com o próximo, pois teremos o Amor como força regendo todas as nossas relações.A cura total de nossos males só se dará quando conseguirmos amar, a tudo e a todos com liberdade de consciência e despreendimento, pois somente o amor proporciona vida, alegria e equilíbrio.
Élio Mollo

Mãe, Luz do Amor Universal!

MÃE, LUZ DO AMOR UNIVERSAL!

Fonte inesgotável de bondade e alegria, Senhora de todas as virtudes da criação, A heroína que não precisa de medalhas, Eterna guerreira de alma e coração, Nas palafitas, tabas e mansões, Você mãe, que jamais guarda rancor, Que sabe suportar a dor, É a poesia que dispensa rima, Mais sublime que todas as flores, As estrelas no firmamento, Você mãe, é o sol, a água, o ar, É o encanto do amor universal, A companheira mais leal! Você, mãe negra, amarela, branca, Trigueira, mestiça e vermelha, Vocês, mães de todas as pátrias e crenças, Parabéns por todos os dias de sua existência!
Miltom Cavalieri

Socorro Do céu

SOCORRO DO CÉU

Montado em seu cavalo, o fazendeiro dirigia-se à cidade como fazia freqüentemente, a fim de cuidar de seus negócios.Nunca prestara atenção àquela casa humilde, quase escondida num desvio, à margem da estrada. Naquele dia experimentou insistente curiosidade.Quem morava ali?Cedendo ao impulso, aproximou-se. Contornou a residência e, sem desmontar, olhou por uma janela aberta e viu uma garotinha de aproximadamente dez anos, ajoelhada, mãos postas, olhos lacrimejantes...“Que faz você aí, minha filha?”“Estou orando a Deus, pedindo socorro... Meu pai morreu, minha mãe está doente, meus quatro irmãos têm fome...”"Que bobagem!” Disse o fazendeiro. “O céu não ajuda ninguém! Está muito distante... Temos que nos virar sozinhos!”Embora irreverente e um tanto rude, era um homem de bom coração. Compadeceu-se, tirou do bolso boa soma em dinheiro e o entregou à menina.“Aí está. Vá comprar comida para os irmãos e remédio para a mamãe! E esqueça a oração”.Isto feito, retornou à estrada. Antes de completar duzentos metros, decidiu verificar se sua orientação estava sendo observada.Para sua surpresa, a pequena devota continuava de joelhos.“Ora essa, menina! Por que não vai fazer o que recomendei? Não lhe expliquei que não adianta pedir?”E a menina, feliz, respondeu: “Já não estou mais pedindo, estou apenas agradecendo. Pedi a Deus e ele enviou o senhor!”* * *Consagrada por todas as religiões, a oração é o canal divino que favorece a assimilação das bênçãos do céu.Da mesma forma que é importante ter um roteiro para a jornada terrestre, que nos diga de onde viemos e para onde vamos, é imperioso manter contato com as esferas superiores, favorecendo o amparo de benfeitores espirituais que, em nome de Deus, nos sustentam e inspiram na caminhada.Esse apoio manifesta-se de duas formas:Objetivamente, como na historieta narrada, em que mobilizam as circunstâncias em nosso favor.E subjetivamente, em que nos falam através da inspiração, oferecendo-nos equilíbrio e serenidade para superar os obstáculos do caminho.* * *A prece é o orvalho divino que aplaca o calor excessivo das paixões. Filha primogênita da fé, ela nos encaminha para a senda que conduz ao Criador.Quando a oração sincera brota do coração, proporciona doces emoções. É como suave brisa matinal que perpassa nossa alma inebriando-a de perfume.É através da prece que podemos abrir os canais mentais para ouvir as vozes brandas e suaves dos imortais.
Equipe de Redação do Momento Espirita

A Dádiva De Viver

A DÁDIVA DE VIVER

Por vezes, você caminha pela vida com o olhar voltado para o chão, pensamento em desalinho, como quem perdeu o contato com sua origem divina.Olha, mas não vê... Escuta, mas não ouve. Toca, mas não sente...Perdido na névoa densa que envolve os próprios passos, não percebe que o dia o saúda e convida a seguir com alegria, com disposição, com olhar voltado para o horizonte infinito, que lhe acena com o perfume da esperança.Considere que seu caminhar não é solitário e suas dores e angústias não passam despercebidas diante dos olhos atentos do Criador, que lhe concede a dádiva de viver.Sua vida na Terra tem um propósito único, um plano de felicidade elaborado especialmente para você.Por isso, não deixe que as nuvens das ilusões e de revoltas infundadas contra as leis da vida, tornem seu caminhar denso e lhe toldem a visão do que é belo e nobre.Siga adiante refletindo na oportunidade milagrosa que é o seu viver.Inspire profundamente e medite na alegria de estar vivo, coração pulsante, sangue correndo pelas veias, e você, vivo, atuante, compartilhando deste momento do mundo, único, exclusivo. E você faz parte dele.Sinta quão delicioso é o aroma do amanhecer, o cheiro da grama, da terra após a chuva, do calor do sol sobre a sua cabeça, ou da chuva a rolar sobre sua face.Sinta o imenso prazer de estar vivo, de respirar. Respire forte e intensamente, oxigenando as idéias, o corpo, a alma.Sinta o gosto pela vida. Detenha-se a apreciar as pequeninas coisas que dão sentido à vida.Aquela flor miúda que, em meio à urze sobrevive linda, perfumosa, a brilhar como se fosse grande.Sinta-se vivo ao apreciar o vôo da borboleta ou do pássaro à sua frente.Escute os barulhos da natureza, a água a escorrer no riacho, ou simplesmente aprecie o céu, com suas nuvens a formar desenhos engraçados fazendo e desfazendo-se sobre seus olhos.Quão maravilhosa é a vida!Mas, se o céu estiver escuro e você não puder olhá-lo, detenha-se no micro universo, olhe o chão.Quanta vida há no chão...Minúsculos seres caminhando na terra, na grama...A formiga na sua luta diária pela sobrevivência...A aranha, a tecer sua teia caprichosamente, e tantas coisas para ver, ouvir, sentir, cheirar, para fazer você sentir-se vivo.Observar a natureza é pequeno exercício diário que fará você relaxar, esquecer por instantes as provas, ora rudes, ora amenas, que a vida nos impõe.Somos caminhantes da estrada da reencarnação, somando, a cada dia, virtudes às nossas vidas ainda medíocres, mas que se tornarão luminosas e brilhantes.Aprenda a dar valor à dádiva da vida. Isso fará o seu dia se tornar mais leve e, em silêncio, sem palavras, sem pensamentos de revolta, você terá tido um momento de louvor a Deus.Aprenda a silenciar o íntimo agitado e a beneficiar-se das belezas do mundo que Deus lhe oferece.A sabedoria hindu aprecia, na natureza, o que Deus desejou para ela: que fosse aliada do homem no seu progresso, oferecendo o alimento, dando-lhe os meios de defender-se das intempéries.E, sobretudo, sendo o seu colírio diário suavizando as aflições da vida.Pense nisso, e aprenda a dar graças pela dádiva de viver.
Equipe de Redação do Momento Espirita

A Arte de Raciocinar


A ARTE DE RACIOCINAR

Raciocinar é uma arte que merece uma reflexão mais detida por parte de todos nós.Mas, e o que é raciocinar?Segundo os dicionários, raciocinar é fazer uso da razão para conhecer, para julgar da relação das coisas; ponderar; pensar.De maneira geral nós estamos raciocinando a maior parte do tempo, pois pensamos, fazemos cálculos, tiramos conclusões.Todavia, quando se trata de tomar decisões em nossas ações diárias, parece que nossa capacidade de raciocinar fica prejudicada ou é abafada pelo egoísmo.Quando estamos no trânsito, por exemplo, e há um veículo atravessado na rua, cujo motorista espera que alguém lhe de a vez para poder seguir, a razão diz que se o deixarmos passar o tráfego fluirá melhor, beneficiando a todos, mas geralmente não é essa a nossa decisão.Quando passamos por um lugar onde houve um acidente, e a aglomeração de pessoas está grande, ao invés de ouvirmos os apelos da razão para seguir em frente e não atrapalhar, as mais das vezes nos juntamos à multidão só para satisfazer a curiosidade e julgar a ocorrência sem conhecimento de causa.Se vamos assistir a um espetáculo, um evento qualquer, o bom senso nos adverte que o melhor é ocupar os lugares mais distantes dos corredores, para facilitar a entrada dos que chegarão depois.Mas o que acontece geralmente, é que nos sentamos nas primeiras cadeiras e quem chegar depois que passe nos espaços apertados que deixamos. E, por vezes, ainda reclamamos pelo fato de ter que encolher as pernas para que os outros passem.Outra situação bastante despropositada é a das mães ou pais com crianças pequenas que ocupam lugares de difícil acesso.Se for um evento em que se faz necessário o silêncio, quando os pequenos começam a chorar ou gritar, esses pais perturbam a metade da platéia até chegarem às portas de saída.Todas essas situações poderiam ser evitadas se usássemos a arte de raciocinar, tomando sempre as decisões mais racionais.Nas questões emocionais, o raciocínio sempre é bom conselheiro, mas o que acontece amiúde, é que não lhe damos ouvidos, preferindo agir como os irracionais.Se necessitamos chamar atenção de um filho, ou outro familiar, por exemplo, e percebemos que este chega nervoso, irritado, a razão nos aconselha deixar para outro momento, mas, infelizmente, nem sempre a ouvimos e despejamos sobre ele uma enxurrada de palavras ásperas, agravando a situação.Se o namorado ou namorada nos diz que já não somos mais o amor da sua vida, a razão pede que nos afastemos, mas nem sempre é assim que agimos. E é por esse motivo que muitos crimes passionais são cometidos.Vale a pena prestar mais atenção nessa faculdade bendita que Deus nos deu,chamada razão.Se lhe déssemos ouvidos, aliando-a ao sentimento, por certo, evitaríamos muitos males, tanto para nós quanto para os outros.Pense nisso!Quando suas vistas contemplarem as densas nuvens cinzentas que pairam há apenas alguns metros de altura, ouça com atenção a voz da razão a lhe dizer, com toda segurança que logo acima brilha o sol, soberano, que vencerá as trevas em pouco tempo.Pense nisso!
Equipe de Redação do Momento Espirita

Ante a consciência


ANTE A CONSCIÊNCIA!!!

Diante da tua consciência, compadece-te de ti mesmo.Renovando os teus costumes, na amplitude dos conceitos que costumas ouvir em teu favor, da parte do Evangelho de Jesus, as tuas necessidades espirituais pedem modificações.Compadece-te de ti mesmo, comungando com a caridade que se divide em mil modos de servir, como força de Deus no ergástulo do coração da vida.Compadece-te a ti mesmo, amando a Deus e ao próximo, que tudo de bom virá ao teu encontro, alertando-te e iluminando-te para a felicidade.Se reconheces um tribunal no centro da tua vida, não esqueças de te empenhar na fraternidade mais pura, para que ela alimente a retidão dos valores da alma, justificando a paz em que o teu coração pulsa.Em caminho com os teus companheiros, não te esqueças de sensibilizar os teus sentimentos mais nobres, para compreendê-los e fazê-los compreender, no silêncio, o quanto a tua vida já se modificou com o Cristo.A tua melhora depende da tua decisão; a tua paz depende do que pretendes fazer, lembrando-te que, do que plantares, isso colherás.Não temas, nas trilhas da tua reforma íntima, porque a modificação por dentro, tornar-te-á modificado por fora. Mesmo que te custem enormes sacrifícios e problemas sem conta, não deves recuar. Reforma, modifica, transforma e engrandece o bem em teu coração, porque diante disso a Sabedoria pode se manifestar, sem o perigo da ignorância diante dos deveres assumidos, gravados na consciência.Jamais te envergonhes de seres humilde e de perdoares ofensas, porque a verdadeira fraqueza está na prepotência e nos revides das agressões.Ergue a cabeça e anda com a consciência tranqüila, na consciência da vida em Cristo, que é a salvação da alma.Renovar a ti mesmo é ponto alto da sabedoria e do amor.

Lancellin / João Nunes Maia

APARÊNCIAS


"APARÊNCIAS

Não acuse o irmão que parece mais abastado. Talvez seja simples escravo de compromissos. Não condene o companheiro guindado à autoridade. É provável seja ele mero devedor da multidão. Não inveje aquele que administra, enquanto você obedece. Muitas vezes, é um torturado. Não menospreze o colega conduzido a maior destaque. A responsabilidade que lhe pesa nos ombros pode ser um tormento incessante. Não censure a mulher que se apresenta suntuosamente. O luxo, provavelmente, lhe constitui amarga provação. Não critique as pessoas gentis que parecem insinceras, à primeira vista. Possivelmente, estarão evitando enormes crimes ou grandes desânimos. Não se agaste com o amigo mal-humorado. Você não lhe conhece todas as dificuldades íntimas. Não se aborreça com a pessoa de conversação ainda fútil. Você também era assim quando lhe faltava experiência. Não murmure contra os jovens menos responsáveis. Ajude-os, quanto estiver ao seu alcance, recordando que você já foi leviano para muita gente. Não seja intolerante em situação alguma. O relógio bate, incessante, e você será surpreendido por inúmeros problemas difíceis em seu caminho e no caminho daqueles que você ama. André Luiz / Francisco Cândito Xvier"