Morre lentamente quem não troca de idéias, não troca de
discurso, evita as próprias contradições.
Morre lentamente quem vira escravo do hábito, repetindo
todos os dias o mesmo trajeto e as mesmas
compras no supermercado.
Quem não troca de marca, não arrisca vestir uma cor nova,
não dá papo para quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da TV o seu guru e seu parceiro diário. Como pode 14 polegadas ocupar tanto espaço em uma vida?
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho, quem não se permite, uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não acha graça de si mesmo.
Morre lentamente quem destrói seu amor próprio,
quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva incessante, desistindo de um projeto antes de iniciá-lo, não perguntando sobre um assunto que desconhece e não respondendo quando lhe indagam o que sabe.
Evitemos a morte em suaves prestações, lembrando sempre que estar vivo exige um esforço bem maior do que simplesmente respirar.
Maktub
Nenhum comentário:
Postar um comentário